Construção reduz atividade
O ritmo atual da construção civil não se manterá em 2011, avisa o presidente do Sinduscon-RS, Paulo Vanzetto Garcia. “Batemos no teto”, resume, ao avaliar que a expansão registrada pelo setor nos últimos…
O ritmo atual da construção civil não se manterá em 2011, avisa o presidente do Sinduscon-RS, Paulo Vanzetto Garcia. “Batemos no teto”, resume, ao avaliar que a expansão registrada pelo setor nos últimos dois anos não tem paralelo desde a extinção do BNH, no início da década de 80. Segundo ele, o país simplesmente não estava preparado para atender tal demanda de mão de obra, tanto em quantidade, como em qualidade. Também os órgãos públicos responsáveis pela aprovação de projetos de edificações não acompanharam o ritmo, retardando o início de obras e a entrega de empreendimentos concluídos.
Indicativos
Segundo Garcia, já há sinais desta tendência, como a decisão de incorporadores e construtores de reduzir lançamentos imobiliários, apesar do mercado se manter aquecido. O crescimento de 11% em nível nacional e de 7% no RS em 2010 poderá deixar saudade.
Pré-condições
Para que o setor mantenha um ciclo de expansão sustentável, Garcia considera essenciais as reformas tributária e trabalhista – esta última ajustada a características setoriais para inibir o trabalho informal – e investimentos na produção de insumos.