Consumidor não tem na publicidade um fator decisivo para a compra do Dia das Crianças, mostra pesquisa
Na reta final para encontrar o presente do Dia das Crianças parece que os consumidores não estão encontrando na publicidade um caminho para decisão do que comprar. Uma pesquisa realizada pelo Instituto…
Na reta final para encontrar o presente do Dia das Crianças parece que os consumidores não estão encontrando na publicidade um caminho para decisão do que comprar. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa (Ifep) sinalizou que, dos 250 entrevistados, 70% afirmaram não terem visto nenhum tipo de propaganda para a data, frente a 30% que presenciaram alguma publicidade.
Daqueles que viram, a maioria indicou a TV (51%), seguido por folders de lojas (33,7%), rádio (3,1%), outdoor (2%) e revista (2%). Entretanto, mesmo a pouca publicidade como fator decisivo das compras não desestimulou a procura por um presente. Conforme o levantamento realizado entre os dias 26 e 27 de setembro, na capital, 77,6% dos entrevistados disseram que vão comprar algum item, frente a 22,4% que responderam não. Além disso, 65,2% querem gastar o mesmo ou mais do que no ano passado, enquanto que apenas 28,4% irão gastar menos.
Os entrevistados foram perguntados sobre qual seria a escolha do presente. Nesse item, 23,4% citaram bonecas e similares; 22,3%, vestuário; 17,2%, carrinhos e similares; 5,9%, bicicleta; e 4,2%, calçados. Sobre estes resultados, o economista da Fecomércio-RS, Eduardo Merlin, aponta que a maioria vai investir em algo relativo a brincadeiras, enquanto para outros a proposta é um presente mais útil. Sobre o valor a ser gasto, a média das citações dos entrevistados foi de R$ 147,43. Entre as faixas de preços, 32% responderam que vão buscar compras com valores entre R$ 100,00 e R$ 200,00; 25,8% citaram R$ 50,00 a R$ 100,00; 13,6% menos de R$ 50,00; e 12% de R$ 200,00 até R$ 300,00.
“Mesmo com uma crise financeira internacional dominando as manchetes dos jornais, as pessoas estão buscando dar bons presentes. Existe a intenção de se aliar aquilo que a criança espera ganhar com aquilo que se está disposto a pagar. Há uma preocupação por pesquisar preços, por isso o comerciante que tiver margens de negociação poderá sair ganhando”, explica Merlin.