Desemprego no país recua em junho
A taxa de desemprego em junho nas seis principais regiões metropolitanas recuou ao menor patamar desde janeiro, para 6,2%. O resultado é a menor marca para os meses de junho na série histórica do IBGE,…
A taxa de desemprego em junho nas seis principais regiões metropolitanas recuou ao menor patamar desde janeiro, para 6,2%. O resultado é a menor marca para os meses de junho na série histórica do IBGE, iniciada em 2002.
Na Grande Porto Alegre, a taxa ficou em 4,8%. Embora tenha recuado em relação a maio, está acima do registrado em igual período de 2010, quando atingiu 4,7%.
O primeiro semestre deste ano teve o melhor resultado desde o início da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em março de 2002. De janeiro a junho, o nível de ocupação da população atingiu 53,5%. Já a taxa média de desemprego ficou em 6,3% no período. Em 2010, atingiu 6,7%.
Segundo o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Sérgio Mendonça, a criação de postos de trabalho e a redução do desemprego não são mais os maiores desafios. Para Mendonça, o país precisa, agora, dar prioridade a melhorias na qualidade dos empregos já existentes e nos salários pagos.
Lupi tem proposta de regime tributário para domésticas
Segundo Mendonça, é fundamental que o país desenvolva setores econômicos que, tradicionalmente, remuneram bem. Entre esses setores, o economista destaca a indústria, o setor financeiro e o de saúde. Além disso, disse ser preciso que o país invista na formação de trabalhadores para que as vagas de bons salários possam ser preenchidas.
O Ministério do Trabalho informou ontem que o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no país em junho foi de 215.393. No primeiro semestre, o acumulado chega a 1,414 milhão. Na primeira metade de 2010, o saldo de contratações foi de 1,634 milhão de postos. No Estado, foram 6.287 postos, e na Grande Porto Alegre, 5.645.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, informou que vai levar para avaliação do Ministério da Previdência, em agosto, e no mês seguinte, para análise do Ministério da Fazenda proposta de criação de um regime tributário simplificado (Simples) para as domésticas nos mesmos moldes do Simples Nacional.