Desemprego recua para o menor nível

Diante do forte crescimento econômico neste ano, o mercado de trabalho registrou, em setembro, a menor taxa de desemprego – 6,2% – e o maior rendimento médio – R$ 1.499 – desde março de 2002, quando…

Diante do forte crescimento econômico neste ano, o mercado de trabalho registrou, em setembro, a menor taxa de desemprego – 6,2% – e o maior rendimento médio – R$ 1.499 – desde março de 2002, quando teve início a série histórica. Entre as regiões metropolitanas pesquisadas, a de Porto Alegre foi a que teve o mais baixo índice – 4,1%, também o menor da capital gaúcha em oito anos e meio – e rendimento médio recorde de R$ 1.422,70.

Houve aumento da formalização e do número de ocupados no país, enquanto a população desempregada ficou, pela primeira vez, abaixo do patamar de 1,5 milhão. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, os desocupados somaram 81 mil. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação na capital gaúcha – assim como a de Belo Horizonte e do Rio – está em nível considerado como de pleno emprego. – Essas regiões atingiram taxas muito baixas, parecidas com a dos EUA antes da crise, que vivia uma condição de pleno emprego – disse Cimar Azeredo Pereira, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Foi a primeira vez que Belo Horizonte ficou abaixo dos 5%. Em Porto Alegre, a taxa é inferior a esse percentual desde maio.

Não há uma definição padrão, mas muitos economistas consideram que taxas próximas a 5% significam pleno emprego. Isso porque sempre existe o chamado desemprego natural. É que persiste uma assimetria do mercado, pela qual as vagas oferecidas nem sempre se encaixam ao perfil de quem as procura. Além disso, existem pessoas que sempre estão em busca do emprego ideal e não se ocupam até encontrá-lo.

Especialista vê melhor momento perto do fim

Porto Alegre já vivia uma realidade melhor há mais tempo – em setembro, a ocupação cresceu 1% ante agosto, enquanto o número de desempregados caiu 8%. Rio e Belo Horizonte avançaram mais recentemente. Mas segundo Fábio Romão, economista da LCA, o conceito de pleno emprego é controverso, ainda mais no Brasil: – Há uma disparidade de renda muito grande no país e alta informalidade – afirma o especialista. Romão também alerta que a taxa média de desemprego deverá subir em razão do previsto desaquecimento da economia em 2011: – O melhor momento do mercado de trabalho está perto do fim.

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