Design de consumo como ferramenta de marketing no varejo
Pesquisar e estudar o consumidor, suas necessidades e seus desejos, e planejar o posicionamento da marca dentro do mercado são alguns dos objetivos e desafios do chamado design de consumo.
Um termo que vem…
Pesquisar e estudar o consumidor, suas necessidades e seus desejos, e planejar o posicionamento da marca dentro do mercado são alguns dos objetivos e desafios do chamado design de consumo.
Um termo que vem ganhando notoriedade nos últimos anos no universo dos negócios e do varejo, o design aplicado ao varejo envolve diversas ferramentas quando aplicado, por exemplo, a uma marca ou loja. O arquiteto e especialista em design de consumo, Maurício de Queiroz, explica que desenhar o projeto de uma empresa que atende consumidores finais também inclui o detalhamento da logística e de setores da empresa de forma estratégica, que apontarão se um negócio vai dar certo ou não e isso, na visão dele, inclui observar e desenhar um projeto que leva em conta até mesmo a circulação dos clientes pelo espaço de vendas e experimentação.
Com mais de 20 anos de experiência em designer de consumo, Queiroz, que já esteve à frente de cases nacionais e internacionais de marcas, como Etna, Vivara, Faber Castel e Nextel; explica: ”O design de consumo deve oferecer ao empresário o espelho da sua marca, como ela é vista por seu público. Deve oferecer uma visão dos pontos positivos e negativos e o que pode ser explorado”. Ele ainda analisa que todos os estudos devem proporcionar, ao dono do negócio, um projeto estratégico, que inclua desde o arquitetônico da loja, fábrica, depósito, até o próprio negócio.
Já quanto às ferramentas de marketing disponíveis para serem aplicadas ao design de consumo e varejo, o arquiteto e especialista revela que elas são muitas, mas que, atualmente, convém que todo o planejamento seja desenhado na sinergia entre marca, consumidor e veículo. Queiroz completa que um dos maiores desafios dos designers do consumo hoje é apresentar soluções aos seus clientes que mantenham o vínculo emocional e o contato físico (no caso de lojas físicas) com os seus clientes e com o público consumidor em geral.
Assim, o atendimento também continua sendo peça fundamental para os varejistas e deve ser incluso nas estratégias e planos de design. “O atendimento no país costuma ser, em sua maioria, humanizado. Porém ainda falta certo treinamento com o que o consumidor deseja, em relação à informação, postura e oportunidade de negociação”, fala o especialista.