Dicas para o crescimento de pequenas e micro empresas

Todo grande empresário começou, um dia, com um pequeno estabelecimento. Fazer o negócio crescer é uma meta que deve ser perseguida e ambicionada – e, principalmente, objeto de muita dor de cabeça para alguns micros e pequenos empresários, que por vezes enfrentam dificuldades para vislumbrar como este crescimento da empresa pode ser alcançado. Em primeiro lugar, […]

Todo grande empresário começou, um dia, com um pequeno estabelecimento. Fazer o negócio crescer é uma meta que deve ser perseguida e ambicionada – e, principalmente, objeto de muita dor de cabeça para alguns micros e pequenos empresários, que por vezes enfrentam dificuldades para vislumbrar como este crescimento da empresa pode ser alcançado.

Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que fazer uma empresa crescer e desenvolver leva tempo, sendo necessário sempre manter a calma e ter paciência. Em segundo lugar, uma boa sugestão é buscar lições de práticas aplicadas por outras empresas e aprender com suas histórias de crescimento – lembrando sempre que, por melhores que sejam as práticas, elas na maioria das vezes precisam ser adaptadas à sua realidade para que possam ser bem implantadas e aproveitadas.

Além disso, é necessário definir qual o caminho que se pretende percorrer, com metas de curto, médio e longo prazo. Somente a partir daí é que poderão ser identificadas quais outras ações se tornam necessárias, de modo a atingir esses objetivos e consequentemente fazer com que a micro ou pequena empresa mude de patamar.

Sem planos, a empresa está destinada a não chegar a lugar nenhum ou, na pior das hipóteses, falir. Um bom crescimento se faz a partir de objetivos a serem alcançados.

Confira 7 DICAS que podem ajudar no desenvolvimento do negócio:

1. Encontre o equilíbrio financeiro da sua empresa

Estabeleça quais são suas despesas e receitas e a partir daí faça os ajustes necessários, definindo objetivos estratégicos e um cronograma de pagamentos e recebimentos. Elabore um fluxo de caixa, a fim de utiliza-lo como base em todas as decisões envolvendo investimentos (ou compra de produtos).

Providencie também o planejamento e controle do capital de giro – ele é mais necessário do que pode parecer, mesmo nas micro empresas – evitando a inadimplência, mantenha o equilíbrio entre os prazos de pagamentos e recebimentos, evite os desperdícios nas operações e fique atento ao giro dos estoques.

2. Preste atenção e dê valor aos funcionários

Procure identificar quais são os talentos de seus funcionários, de modo que possam auxilia-lo nas diferentes etapas necessárias à gestão de uma empresa – da administração ao atendimento, especialmente se o ramo de trabalho envolver contato direto com o público. Os funcionários são um dos recursos que podem fazer a empresa crescer rapidamente e bem.

3. Recursos Humanos: invista

Não tenha medo de investir em políticas diferenciadas de recursos humanos – busque ir além do básico de folha de pagamento, demissões e contratações. Não utilize como critério de contratação o mais baixo salário que conseguir pagar – a economia momentânea implica, muitas vezes, em baixa produtividade e falta de qualidade no trabalho.

Após a contratação, integre o novo funcionário à empresa e dê o treinamento necessário. Nem sempre as pessoas sabem exatamente o que fazer ou como fazer. E procure manter o pessoal treinado na empresa. O custo envolvido na reposição de um funcionário é maior do que a concessão de alguns benefícios.

4. Rentabilidade é uma meta, sempre

Para que sua empresa possa crescer, é fundamental que ela possua lucratividade. Por isso, tenha sempre o lucro como objetivo – otimizando procedimentos, definindo objetivos estratégicos e até mesmo delegando poderes/obrigações.

Avalie quais situações na sua empresa podem causar desperdícios – de tempo, de materiais ou mesmo das pessoas, tanto dos funcionários quanto dos clientes. A empresa tem que funcionar como uma máquina perfeitamente ajustada para que possa ser rentável – e, assim, continuar a crescer.

5. Mantenha clara a separação entre os recursos financeiros da empresa e os do proprietário

Para saber se a empresa é rentável, é necessário que o caixa do empreendimento e do proprietário sejam coisas distintas, com limites bem definidos – a empresa não pode funcionar como banco de crédito ilimitado para seu dono.

Além de prejudicar a contabilidade do negócio, a mistura pode gerar problemas tributários para a empresa e para a pessoa física, caso haja o entendimento por parte do fisco que impostos estão sendo sonegados. Estabeleça um pró-labore fixo e, se surgirem despesas pessoais inesperadas, faça como qualquer assalariado: dê um jeito ou deixe para o mês seguinte.

6. Não tema a concorrência

Evite desconhecer seus concorrentes; pelo contrário – saiba quem são e seja melhor do que eles. Não os imite. Equipamentos, procedimentos e produtos podem ser copiados, mas a qualidade e o talento das pessoas responsáveis não.

Agregue valor ao seu trabalho, diferenciando-o de forma que os clientes possuam motivos para buscar a sua empresa em vez do concorrente. Diferencie-se.

7. Tenha sempre em foco a satisfação do cliente

Busque sempre atender o cliente da melhor maneira possível: é ele quem vai proporcionar renda e lucro à empresa, e um cliente satisfeito sempre volta – além de trazer outros. Não os ignore; busque conversar com os clientes, compreender os problemas e solicitações, entender os questionamentos da perspectiva dele.

Esta conversa pode trazer insights que podem levar a mudanças ou inovações necessárias, de modo a alavancar ainda mais os seus negócios, facilitando o processo de conquistar novos clientes – e, consequentemente, aumentando os lucros futuros.

 

Fonte: Profissional de Ecommerce 

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