E-consumidores influenciados por redes sociais gastam 30% menos que a média

As redes sociais tornam-se cada vez mais instrumentos de negócios, principalmente para o comércio eletrônico, e influenciam as compras dos e-consumidores brasileiros. Contudo, o gasto médio dos…

As redes sociais tornam-se cada vez mais instrumentos de negócios, principalmente para o comércio eletrônico, e influenciam as compras dos e-consumidores brasileiros. Contudo, o gasto médio dos e-consumidores influenciados por esses meios no primeiro semestre deste ano é quase 30% menor que o tíquete médio dos webshoppers em geral. Segundo pesquisa realizada pela consultoria e-bit, o gasto médio dos consumidores influenciados ficou em R$ 269, contra os R$ 379 do e-consumidor comum. Uma das explicações para essa diferença é o fato de a capacidade de compra dos que se deixam influenciar por esses meios ser menor que a do webshopper comum. A renda desses e-consumidores é 10% inferior à do e-consumidor em geral. Os motivos para essa queda da capacidade de compra desse segmento, explica a consultoria, são relacionados à idade. Jovens e mídias sociais – O estudo revela que no comércio eletrônico, de maneira geral, 8% dos e-consumidores têm idade entre 18 e 24 anos. Entre os usuários influenciados pelas redes sociais, contudo, a parcela mais jovem chega a 21%. Aqueles com idade entre 35 e 49 anos representam 39% dos webshoppers. Considerando os usuários dessa idade incentivados pelas redes, o percentual cai para 27%. A idade dos que se sentem influenciados pelas redes de relacionamento é, em média, sete anos menor do que a média dos e-consumidores em geral. E exatamente por se tratar de um público mais jovem, a capacidade de compra é menor, uma vez que esses webshoppers podem não estar inseridos no mercado de trabalho e podem não ter renda própria ainda. Mulheres são mais influenciadas – De acordo com o levantamento, 55% dos e-consumidores que fizeram uma compra pela internet influenciados pelas redes sociais entre janeiro e junho deste ano são mulheres. “O que pode indicar maior propensão do público feminino em ser seduzido pelas ofertas ou recomendações nesse canal”, aponta a e-bit. Outro dado mostra que dos que se deixam influenciar pelas redes de relacionamentos, 65% possuem uma frequência baixa de compra pela internet. Os itens mais comprados – Considerando apenas os e-consumidores incentivados pelas redes, o estudo mostra que itens relacionados à moda e acessórios são os produtos mais comprados por eles, representando 20% do volume no primeiro semestre. No comércio eletrônico em geral, a categoria representa apenas 4% do total comercializado no período.

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