Economia vai crescer 2,4% em 2013, prevê CNC
O Brasil terá, em 2014, um ano de atividade fraca, com o crescimento do Produto Interno Bruto (soma de todos os serviços e bens produzidos no País) chegando a 2,2%, pouco abaixo da previsão para 2013, de…
O Brasil terá, em 2014, um ano de atividade fraca, com o crescimento do Produto Interno Bruto (soma de todos os serviços e bens produzidos no País) chegando a 2,2%, pouco abaixo da previsão para 2013, de 2,4%. Esse foi o cenário traçado pelo chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, em entrevista à imprensa, em 18 de novembro, em Brasília, na qual divulgou as projeções econômicas para o próximo ano.
A CNC avalia que a inflação em 2014, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador do governo, repetirá a prevista para este ano, de 5,8%. Os economistas da entidade trabalham com a perspectiva de elevação controlada dos juros (com a taxa básica Selic de 11% ao ano) para manter a inflação dentro da meta oficial, que admite oscilação do IPCA até o teto de 6,5%.
Com isso, as vendas do comércio devem alcançar crescimento de 4,5% em 2013, subindo um pouco, para 5,1%, no ano que vem. São valores modestos em relação à média do período entre 2004 e 2009, de 7,9%. Mesmo assim, Carlos Thadeu considera que o consumo será um dos alicerces do crescimento da economia em 2014. O nível de emprego e o crédito também darão fôlego à atividade e ao comércio, segundo ele.
O ajuste fiscal continuará sendo perseguido, principalmente porque 2014 será um ano eleitoral, e o governo quer mostrar ao mercado que está fazendo o que é preciso, isto é, segurando os gastos públicos. “Não há mais espaço para incentivos fiscais. Resta tentar um novo contingenciamento de recursos”, afirmou o chefe da Divisão Econômica da CNC.