Educação e alimentos dão força à inflação em janeiro
O ano iniciou com inflação em Porto Alegre. Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) foi de 0,83%. O setor de educação, que aumentou 4,80% no mês, pressionou a taxa. O destaque é das…
O ano iniciou com inflação em Porto Alegre. Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) foi de 0,83%. O setor de educação, que aumentou 4,80% no mês, pressionou a taxa. O destaque é das mensalidades, que subiram 7,01%. Nesse segmento, as maiores altas foram do curso superior, que aumentaram 6,39% e das creches, 11,35%, conforme dados apresentados ontem pelo coordenador do escritório da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em Porto Alegre, Márcio Fernando da Silva.
Segundo ele, o aumento nos custos do grupo educação era esperado. “”É um movimento que ocorre todo início de ano, mas a tendência é diluir o índice nas próximas semanas””, afirmou. O material escolar também subiu, com alta de 0,16% em janeiro e, em 12 meses, 4,63%. Mesmo assim, o índice ficou abaixo da inflação do produto, de 6,59% no período. Alguns alimentos também ficaram mais caros. O arroz e feijão subiram 0,25% e 4,48% em janeiro, respectivamente, ou 30,63% e 30,75% em 12 meses. No mesmo período, o aipim aumentou 71,71% e o tomate, 63,29% – apesar da retração de 10,69% em janeiro. As frutas da estação estão com preço menor pela boa safra. O mamão caiu 12,84% em janeiro, a uva 8,96% e o pêssego, 13,70%. Com estes números, Porto Alegre está entre as capitais com menor inflação no país, atrás de Salvador, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.