Empreendedores de sucesso indicam fortalecer interconexões com as pessoas para escalar no varejo, durante a FBV

Palestrantes levaram grande público para os palcos da feira no último dia de programação

Estar com a mente aberta para gerar conexões entre as pessoas, se preparar para aproveitar oportunidades e engajar os colaboradores à cultura das empresas foram algumas das provocações lançadas por empreendedores de renome nacional, durante a Feira Brasileira do Varejo (FBV) nesta sexta-feira (23/05), último dia do evento promovido pelo Sebrae RS e Sindilojas Porto Alegre, na capital gaúcha.

No Palco Negócios, a empreendedora Alexandra Casoni, que foi CEO por 9 anos da Flormel, marca de doces saudáveis com mais de 50 mil pontos de venda, falou sobre “O poder do ecossistema: conexões que transformam o varejo”. Para Casoni, a aplicação de “ecossistema” é a interconexão entre pessoas e canais que possibilitam solucionar algo para alguém, que é o papel do varejo. Foi a partir do entendimento deste conceito e de sua preparação para atuar no setor, que ela foi convidada a participar das 8ª e 9ª temporadas do Shark Tank Brasil, um reality de empreendedorismo, e a se envolver com grandes organizações.

Com 21 anos de experiência no varejo, Alexandra criou inúmeros métodos para ajudar os empresários a ampliar resultados em seus negócios. Um dos métodos se baseia em três pilares: momento, objetivo e foco. “Você tem que ter clareza sobre o seu negócio, tem que entender em qual momento sua empresa está, se é aumentar vendas, se é profissionalizar, e depois tem que focar no objetivo”, ensinou. Nos meios digitais, destacou a necessidade de interconexões para chamar atenção em um momento com alta velocidade de informação e de mudanças no mundo dos negócios. “Todos querem a grande oportunidade, mas muitos não estão dispostos a fazer a interconexão dos meios, a olhar o caminho do meio. Escalar é para quem se prepara, iniciando em fazer o simples bem feito”, acrescentou.

Já Jayme Nigri Moszkowicz, sócio-fundador da Reserva, marca de roupa masculina criada no Rio de Janeiro em 2004, defendeu uma versão “descomplicada” do varejo, durante a palestra com o tema “Mentalidade fora da caixa no varejo”. Para ele, empreender é uma tarefa que está menos ligada ao uso de tecnologias e “planilhas” e mais atrelada ao engajamento das pessoas à cultura da empresa. “Complicamos muito o varejo. A tecnologia é uma ferramenta. A matéria-prima da inovação é a audição, é ouvir o colaborador, ouvir o cliente, é ir para rua, ver o que está na volta”, afirmou. Segundo Nigri, a mentalidade que sempre predominou na gestão da Reserva é a simplicidade, não ter medo de errar, saber motivar as equipes e sempre voltar a lembrar dos valores e propósitos que nasceram com a marca. “Temos cabeça de startup mesmo sendo grandes. Temos mente aberta, compromisso com as pessoas, transformando limão em limonada”.

 

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