Encadeamento produtivo aumenta a competitividade das MPEs, diz Sebrae
SÃO PAULO – O diretor-técnico nacional do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, afirmou, na última segunda-feira (25), que o futuro das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) depende, em grande parte, do…
SÃO PAULO – O diretor-técnico nacional do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, afirmou, na última segunda-feira (25), que o futuro das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) depende, em grande parte, do encadeamento produtivo de dentro e fora do Brasil.“É um processo muito complexo, requer muito trabalho, não é fácil nem trivial”, acrescentou, segundo a Agência Sebrae. Santos declarou que há condições para o Brasil evoluir, já que não faltará energia e as restrições relacionadas ao balanço de pagamentos foram superadas, o que favorece a expansão da economia brasileira no contexto mundial. Atualmente, as MPEs são responsáveis por 52% dos empregos e por 20% do PIB (Produto Interno Bruto). Já na Itália, elas respondem por 68,5% dos postos de trabalho e por 55,6% do PIB. Segundo o Sebrae, para que os dados brasileiros apresentem crescimento é preciso garantir ganhos à produtividade.
Aumentar a competitividade
De acordo com Santos, uma empresa de pequeno porte, certificada para atender à demanda de uma grande empresa, terá condições de competitividade no Brasil e no exterior. Ele disse ainda que, para que isso ocorra, é necessário relacionar as atividades das MPEs ao restante da atividade empresarial. Para aumentar a competitividade das pequenas empresas, o especialista indica o encadeamento produtivo. “Com certificados de qualidade e segurança jurídica para fornecer às grandes empresas, como a Petrobras, aquelas de pequeno porte terão padrão de qualidade que as qualificarão como fornecedoras em qualquer parte do planeta”, finalizou.