Endividamento das famílias gaúchas cresce e chega a 50,9% em fevereiro

O percentual de famílias gaúchas endividadas cresceu em fevereiro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 46,6% para 50,9%, conforme a Pesquisa de Endividamento e…

O percentual de famílias gaúchas endividadas cresceu em fevereiro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 46,6% para 50,9%, conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor – PEIC-RS, divulgada pela Fecomércio-RS nesta segunda-feira (2). O levantamento ouviu 600 famílias do Estado.

Considerando a média em 12 meses, o endividamento apresentou elevação, saindo de 55,2% em janeiro/2015 para 55,6% em fevereiro/2015. De acordo com o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, a atual conjuntura de crescimento mais moderado do consumo e do crédito, influenciado pelos efeitos da inflação sobre a renda das famílias, aumento dos juros e redução da confiança, vem contribuindo para conter o endividamento que se encontra em tendência de queda há muitos meses. “A certeza de que o movimento de alta verificado em fevereiro apresente-se como uma tendência somente será dada nos próximos meses” avalia Bohn, destacando que no atual cenário de crédito, o endividamento somente vai se acelerar caso os indicadores do mercado de trabalho sofram deterioração.

A PEIC-RS mostrou um leve recuo na parcela da renda comprometida com dívidas. Na média em 12 meses, esse comprometimento passou de 30,4% em janeiro/2015 para 30,3% em fevereiro/2015. O tempo de comprometimento, também na média em 12 meses, ficou estável nos 7,5 meses em fevereiro/2015. O cartão de crédito continua sendo o principal meio de dívida dos gaúchos, apontado por 74,8% dos endividados, seguido por carnês (29,4%) e cheque especial (17,2%).

Em relação ao percentual de famílias com contas em atraso, a pesquisa mostrou queda em fevereiro/2015 (17,6%) na comparação com fevereiro/2014 (19,8%). Na média de 12 meses, o indicador também caiu: 22,1% em janeiro/2015 para 21,9% em fevereiro/2015. “Ainda é cedo para afirmar que houve uma mudança na trajetória observada nos últimos meses, uma vez que o cenário vivenciado até então apenas se aprofundou”, afirma o presidente da Fecomércio-RS.

A PEIC-RS apurou ainda aumento expressivo no percentual de famílias que não terão condições de regularizar nenhuma parte de suas dívidas em atraso no horizonte de 30 dias. Esse indicador, que sinaliza o grau de persistência futura da inadimplência, atingiu 8,5% em fevereiro/2015, ante 4,7% computados no mesmo mês de 2014.

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