Engajamento, empatia e conexão são as palavras-chave para as empresas atualmente
Afirmação é de um dos palestrantes do Café com Lojistas, realizado online na manhã desta quarta-feira (26).
Os novos meios de comunicação, que ganharam força durante a pandemia até mesmo entre os mais resistentes, mudaram a forma como as pessoas consomem nos dias de hoje. No entanto, nem todas as empresas conseguiram acompanhar a velocidade dessas transformações e, agora, encontram mais dificuldades para se reinventar e sobreviver num mercado cada vez mais acirrado. Para compartilhar vivências e dicas sobre esse assunto, Jorge Avancini e Cláudio Fonseca, profissionais com vasta experiência nas áreas de Marketing e Comercial, comandaram o Café com Lojistas que aconteceu na manhã desta quarta-feira (26), com a palestra de título “O consumidor mudou! O mercado mudou! E agora?”.
O evento online foi dividido em dois momentos. Na fala de Avancini, os participantes puderam refletir sobre muitas das mudanças ocorridas ao longo dos últimos 30 anos. Da máquina de escrever, para o computador de tubo, para as telas “slim” e o consumo em apenas um toque e conversas ao vivo em todos os lugares do mundo, Avancini mostrou que as coisas não voltarão a ser como antes. “Ou nós vamos para o novo caminho e entendemos que o comportamento de consumo vai seguir mudando sempre, ou ficamos para trás”, alertou.
Para ele, os varejistas devem ter em mente que são eles que devem ir atrás dos clientes e não mais esperar por eles. “Precisamos resgatar os clientes velhos, manter os atuais e conquistar novos, e isso se faz gerando relacionamento, criando vínculo”, defendeu.
No segundo momento, Fonseca destacou ações que precisam ser colocadas em prática pelas empresas que, segundo o profissional, devem reinventar o seu modelo de negócio. Para isso, estar nos canais digitais não é mais uma escolha, assim como implementar o delivery e o pague e leve, por exemplo, iniciativas que se tornaram uma exigência dos consumidores e que salvaram muitas operações em tempos de portas fechadas.
Outro aspecto importante é fazer bem o uso das ferramentas digitais. “Todas são muito interessantes para gerar fluxo tanto na loja física quanto no online, mas para dar certo precisamos considerar critérios de segmentação”, ponderou. Fonseca comentou, ainda, sobre a necessidade de armazenar informações, pois “não adianta apenas conseguir falar, chegar nas pessoas, é preciso oferecer a elas os produtos certos”.
Após inúmeras provocações e dicas, a palestra foi encerrada com a afirmação de que é preciso vencer barreiras culturais e desconfianças ainda existentes em relação aos canais digitas. E isso pode ser feito com engajamento e empatia por parte dos varejistas e de suas equipes, ainda que seja preciso rever as margens de lucro.