Entrar no mundo digital e aproveitar as vantagens de experiências de vida é o diferencial dos profissionais que querem se destacar no mundo dos negócios

Você vai ter que se digitalizar, aceitar as mudanças, para poder se adaptar ao mercado de trabalho. Essas são as obrigações, de acordo com Dado Schneider, doutor em Comunicação, para as pessoas entre 35 e…

Você vai ter que se digitalizar, aceitar as mudanças, para poder se adaptar ao mercado de trabalho. Essas são as obrigações, de acordo com Dado Schneider, doutor em Comunicação, para as pessoas entre 35 e 75 anos, consideradas da Geração X, que queiram obter melhores resultados em seus negócios. “Seremos todos velhos digitais, precisamos saber trocar de dimensão e entrar agora na era digital, não dá mais para esperar. Senão, ficaremos de fora do mercado”, ressaltou Schneider para os mais de 200 lojistas e expositores que assistiam sua palestra, realizada na 3ª Edição da Feira Brasileira do Varejo (Febravar).

De acordo com ele, as pessoas do século XX precisam aceitar as mudanças trazidas pela Internet – mesmo não gostando – e se adaptarem a ela, em um processo que ele chama de Digiriatria. O conceito, criado por ele em 2009, agrega a palavra “digital” com “geriatria. Apesar do desafio de se manter conectado, o doutor em Comunicação destaca que as vantagens das pessoas, entre 35 e 75 anos, que entram no mundo digital, é o fato de poderem conhecer o melhor dos dois séculos, o que é o grande diferencial na hora do trabalho. “Podemos ter a experiência do século XXI, através da digitalização e toda a experiência de vida, da ditadura, que carregamos. É mais fácil eu me digitalizar, do que um jovem ter a experiência de vida”, ressaltou.

Adaptar-se é necessário

O perfil profissional está mudando e com a entrada da Geração Z, que hoje tem 15 anos de idade, no mercado de trabalho, é preciso que o profissional já estabilizado se adapte e reaprenda a trabalhar. “A pessoa competente e ‘carrancuda’ do século XX é considerada apenas carrancuda no século XXI. É preciso, além de ser competente, ser legal e sorrir – o que não quer dizer que o profissional seja fraco e sem liderança”, explicou.

De acordo com ele, o ambiente de trabalho também sofrerá alterações, pois hoje os jovens pensam, agem, estudam e trabalham como se estivessem brincando. “Todos vão trabalhar muito, mas vão brincar muito. Os ambientes precisam ser descontraídos, para receber esses jovens. Se vocês querem uma sugestão, eu indico colocarem videogames na sala do café”, ressaltou.

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