ESG NOS PEQUENOS NEGÓCIOS

Consultor dedica-se em sua pesquisa de doutorado a estudar ESG nas pequenas e médias empresas

A seguir, um bate-papo com Sandro Benelli, consultor com experiência de 35 anos atuando em grandes empresas, inclusive varejistas multinacionais. Ele se dedica em uma pesquisa de doutorado a estudar ESG nas pequenas e médias empresas

Por que é importante pequenos e médios negócios estarem atentos à agenda ESG?

Independentemente da sigla ESG permanecer ou não, o conceito permanece. Falamos sobre responsabilidade social de empresas desde os anos 50 do século passado. Como conversa, isso não é novo, mas não se dava a devida importância. Acredito que de 2018 para cá aconteceram coisas no Brasil e no mundo que tiveram efeitos socioambientais, como os acontecimentos de Mariana e Brumadinho e as manchas de petróleo no litoral do Nordeste brasileiro. Mais recente, com a pandemia de Covid-19, deu uma disparada nessa preocupação. Então, eu digo que num prazo de até três anos praticar ESG vai ser uma coisa positiva, você vai ser bem visto, não será uma grande obrigação, mas a empresa vai ser vista como engajada, com propósito. Já entre três e cinco anos, não vai ser só uma coisa bacana, vai ser obrigatório. O empresário vai ser formalmente cobrado. Então, num período curto, as pequenas empresas que fizerem serão bem vistas, porque os consumidores jovens querem consumir de empresas que tenham propósito.

Os consumidores começam a cobrar das empresas essa postura?

Os clientes começam a cobrar isso nas pesquisas, tanto para consumo como para trabalhar na empresa. Foi-se o tempo em que bastava como justificativa dizer que o negócio dá lucro…

Para ler toda essa entrevista e ter acesso a todas as matérias, acesse aqui a revista do Sindilojas Porto Alegre, Conexão Varejo.