Expectativa do comércio para o Dia das Crianças é atingida em Porto Alegre
Sindilojas Porto Alegre avalia crescimento médio de 23% comparado a 2020 e resultado semelhante a 2019.
Uma sondagem realizada nesta quarta-feira, 13, após o fechamento das vendas de Dia das Crianças no comércio da Capital, indicou que os resultados corresponderam ao esperado pelos lojistas. O Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre revelou que, em comparação com 2020, 28,7% dos locais pesquisados tiveram aumento médio de 23% sobre os produtos vendidos em relação ao ano passado. Cerca de 40,6% dos varejistas afirmaram que é possível comparar as vendas com as de 2019, período pré-pandemia.
O tíquete médio ficou em torno dos R$ 233, com roupas e brinquedos sendo as categorias mais procuradas. Sobre essa última, o destaque do levantamento foi para a venda do “pop-it”, brinquedo “febre” entre as crianças, segundo os varejistas entrevistados. Mais da metade dos locais, 53,3%, fizeram a venda desse produto. Bonecas (os) (66%), jogos (60%) e carrinhos (40%) também tiveram grande procura.
Ao contrário do que apontou a pesquisa de intenção de compra, realizada previamente à data com os consumidores, as lojas de shopping receberam maior público, com 54,5% do total. O comércio de rua foi responsável por 36,6% da movimentação do setor para a data. Os outros 8,9% representam o movimento em centros comerciais e galerias.
A pesquisa revelou, ainda, que o cartão de crédito parcelado foi a forma de pagamento mais utilizada nas lojas físicas, em 82,2% desses locais, seguida do cartão de débito, com 9,9% da preferência dos consumidores. À vista em dinheiro representou 5,9% das compras feitas e à vista pelo PIX somente 2%.
Vendas online
Nos canais digitais, utilizados por 40,6% das lojas de Porto Alegre, o PIX e o link de pagamento foram as formas de pagamento mais escolhidas, com percentual igual, de 39% cada. O cartão de crédito veio em seguida, com 29,3%, seguido do boleto bancário, com 9,8%, e da transferência eletrônica/bancária, com 2,4%.
Para 58,5% das lojas que venderam online, o WhatsApp foi o principal canal utilizado. Outros 34,1% afirmaram que venderam mais pelo site, seguidos de 4,9% por aplicativo e 2,4% pelo Instagram.