Famílias gaúchas estão menos endividadas e inadimplentes

As famílias gaúchas estão menos endividadas e inadimplentes. Esse é o cenário que mostra a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor gaúcho (PEIC-RS) de setembro. Divulgado pela Federação…

As famílias gaúchas estão menos endividadas e inadimplentes. Esse é o cenário que mostra a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor gaúcho (PEIC-RS) de setembro. Divulgado pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS), o levantamento aponta que o nível de famílias que possui dívidas ficou em 66,5%, frente a um volume de 73,2% em agosto. Na comparação com mesmo mês do ano passado, a queda é ainda maior, já que em setembro do ano passado o indicador marcou 77,9%.

“É natural esperarmos que em setembro haja queda do endividamento, pois é um mês no qual, por exemplo, não há nenhuma data comemorativa e por isso não há compras atípicas”, explica a economista da Fecomércio Patrícia Palermo. Ela lembra que agosto sempre aparece com um endividamento um pouco mais alto, dado os gastos com o Dia dos Pais. Na comparação anual, a queda no endividamento das famílias foi mais significativa.

Isso corrobora a expectativa da entidade de trajetória de queda no acúmulo de dívidas por parte da população. “A economia passa por um processo de desaceleração, então por mais que haja emprego e renda, as pessoas sentem que a atividade econômica não é a mesma e ficam mais receosas para contrair dívidas”, destaca.

O percentual de famílias com contas em atraso também observou retração no mês passado, alcançando 30%, enquanto o mesmo indicador ficou em 43,6% em agosto e 42,1% em setembro do ano passado. O resultado era esperado já que, normalmente, acompanha a tendência do patamar de endividamento. O tempo de atraso das dívidas também caiu, passando de 53 dias, em agosto, para 49 em setembro. “Esse é um ponto muito positivo, que pode significar maior autocontrole das famílias e aparece em decorrência da diminuição no volume de dívidas”, argumenta Patrícia.

O volume de famílias que declarou não ter condições de honrar em 30 dias suas contas atrasadas seguiu os demais indicadores e fechou em 3,2%. Em agosto, o dado apresentava patamar de 6,4% dos entrevistados. Já em setembro de 2011, esse patamar estava em 14,9%. A economista da Fecomércio destaca que o resultado deste ano está mais adequado à realidade das famílias e da economia brasileira. “Em setembro do ano passado, tivemos um número atípico que não conseguimos explicar muito bem e era difícil de sustentar, agora vemos que o indicador está mais controlado”, aponta. Ela acrescenta, porém, que todos os indicadores devem sofrer alta nas próximas pesquisas, já que em outubro é celebrado o Dia das Crianças e na sequência as famílias começam os gastos com as festas de fim de ano.

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