Federasul vê oportunidades em 2011

Embora a economia gaúcha deva crescer menos do que a brasileira em 2011, a melhora da situação fiscal do Estado e a sintonia política com o governo federal podem ser oportunidades para o Rio Grande do…

Embora a economia gaúcha deva crescer menos do que a brasileira em 2011, a melhora da situação fiscal do Estado e a sintonia política com o governo federal podem ser oportunidades para o Rio Grande do Sul.

A avaliação da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul) é que o equilíbrio das finanças públicas abra espaço para redução da carga tributária e permita maior investimento em infraestrutura, o que também pode ser impulsionado pela afinidade entre o Palácio do Planalto e o Piratini. – O Estado vai ganhar com isso. É o segundo e o terceiro escalão que fazem andar – afirma o presidente da entidade, José Paulo Cairoli, referindo-se à comunicação que tende a ser facilitada pela ligação partidária da máquina dos dois governos e a dar mais celeridade a obras.

Em relação ao PIB, a tendência é de desaceleração, com o Brasil crescendo em torno de 4,5% em 2011, ante 7,5% este ano, prevê a Federasul. No Estado, devido à maior exposição da economia ao câmbio e a possibilidade de estiagem no verão, a projeção é de 3,5% a 4% no próximo ano, enquanto para 2010 a expectativa é de avanço de 8%. – O Estado vai ter 80% do crescimento do Brasil – diz o assessor econômico da entidade, André Azevedo.

A Federasul apresentou ontem propostas para o controle das despesas e aperfeiçoamento da situação fiscal do Estado e iniciativas para melhorar a competitividade das empresas do Estado. Na parte da despesa, a entidade voltou a ressaltar a necessidade de buscar um equilíbrio previdenciário. Outra defesa foi das parcerias público-privadas (PPP), com a necessidade de dar prosseguimento aos projetos iniciados e criar novos. O crescimento sustentável, observou Cairoli, também exige um nível maior de investimentos em saneamento e educação.

A possibilidade da redução de impostos também é estendida ao governo federal que, segundo a Federasul, precisa trabalhar para manter a estabilidade e controlar os gastos públicos.

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