Feira do Livro РLivros ṿo dividir espa̤o com tapumes

Anda a passos lentos a reforma da Praça da Alfândega, o palco da Feira do Livro de Porto Alegre. Para esta edição do evento, que começa dia 29, a praça estará cercada por tapumes de alumínio.

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Anda a passos lentos a reforma da Praça da Alfândega, o palco da Feira do Livro de Porto Alegre. Para esta edição do evento, que começa dia 29, a praça estará cercada por tapumes de alumínio.

O isolamento, porém, deverá sofrer um recuo nos próximos dias, quando se inicia a montagem da feira. Será liberada parte da praça entre a Avenida Sete de Setembro e a Rua Siqueira Campos, permanecendo bloqueado o trecho até a Rua dos Andradas. Foram removidas da área 38 árvores, além da retirada do asfalto da Avenida Sepúlveda para dar lugar a paralelepípedos, já que a proposta é retomar o estilo da praça na década de 30. Também ocorreu a troca de pontos de iluminação. Ainda está em andamento a remodelação dos caminhos dos canteiros internos. Para o coordenador do Projeto Viva o Centro, Glênio Bohrer, o ritmo lento da reforma deve-se, principalmente, ao adiamento de alguns serviços devido à Feira do Livro.

– Após o evento, a obra será acelerada. Algumas etapas ficaram para depois como o prolongamento da Avenida Sepúlveda, que se estenderá até a Sete de Setembro – afirma Bohrer. Segundo ele, alguns problemas deram uma freada à revitalização, que integra o Monumenta, programa de recuperação do patrimônio histórico, parceria entre o governo federal e prefeituras. Um dos entraves foi o rompimento de uma rede de água antiga. Será preciso fazer uma nova licitação para a recuperação da rede. Hoje, os monumentos a Carlos Drummond, a Mario Quintana e ao Barão do Rio Branco, entre outros, estão cobertos. Uma placa na Rua dos Andradas indica o atraso: início da obra em junho de 2009 e conclusão em abril de 2010. A nova expectativa de término das obras é junho de 2011. Para o presidente da Associação dos Moradores do Centro de Porto Alegre, Paulo Guarnieri, o atraso demonstra uma falha no planejamento do projeto. – Já que as obras só começaram há poucos meses, por que o bloqueio não ocorreu depois do evento?– questiona o presidente. Bohrer afirma que, devido à complexidade da revitalização, inevitavelmente as obras coincidiriam com alguma edição da feira. Porém, elas foram programadas conforme o calendário do evento. A área cercada por tapumes será reduzida, não havendo necessidade de diminuir o número de bancas.

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