Funcionários dos Correios no RS rejeitam entrar em greve agora
Mas servidores cobram melhoria de proposta salarial de 5,2% e não descartam paralisação
Os servidores dos Correios no Estado rejeitaram segunda-feira à noite entrar em greve ao mesmo tempo em que insistiram em uma melhoria da proposta da empresa de reajuste salarial de 5,2%. Com isso, os funcionários no Rio Grande do Sul mantêm o estado de greve — ainda não há paralisação, mas uma ameaça que pode ser concretizada se não houver uma nova oferta.
Uma proposta de 3% de correção já havia sido rejeitada anteriormente. Uma nova assembleia do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Estado (Sintect-RS) está agendada para o dia 18 de setembro para avaliar uma eventual paralisação. Os servidores pedem aumento de 43,7% nos salários, que calculam ser necessários para repor perdas desde o início do Plano Real e alcançar ganho real, além de redução em terceirizações e abertura de concurso público para preencher 30 mil vagas em todo o país.
Para que uma proposta seja aceita, é necessário que 22 dos 35 sindicatos regionais concordem com um reajuste. No entanto, as greves podem ser definidas isoladamente por cada sindicato. No Rio Grande do Sul, o Sintect representa 8 mil servidores.