Gaúchos estão pagando suas contas em dia, sinaliza pesquisa da Fecomércio-RS

A população gaúcha está pagando suas dívidas regularmente. Foi o que constatou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias do RS (PEIF_RS), do mês de outubro, divulgada nesta segunda-feira…

A população gaúcha está pagando suas dívidas regularmente. Foi o que constatou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias do RS (PEIF_RS), do mês de outubro, divulgada nesta segunda-feira (25) pela Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS). A PEIF_RS mostrou que 81% dos respondentes disseram ter algum débito, seja para o parcelamento de casa, carro, bens duráveis ou outro, contudo somente 7% afirmam que não irão conseguir pagar em dia. Do total de famílias endividadas, outro indicador que demonstra a adimplência dos gaúchos questiona sobre o atraso em algum dos pagamentos, mas somente 24% acreditam poder atrasar alguma de suas parcelas, menor porcentagem desde que a pesquisa foi lançada, em janeiro deste ano.

Daquelas famílias que irão comprometer 50% ou mais da renda com dívidas, a variação se encontra bastante baixa (7,1%), o que sinaliza compras mais racionais e dentro das possibilidades da população. “Estamos vivenciando um ambiente em que o emprego está crescente. As novas aquisições e o aumento no consumo demonstram uma boa oferta de crédito no mercado e nos indicam que o baixo comprometimento do salário com os débitos deixa uma boa margem de manobra no caso de um aperto financeiro”, explica o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Zildo De Marchi.

Para o dirigente, a principal orientação que a pesquisa oferece aos empresários é de que um processo de inadimplência está descartado neste momento. “Não temos indícios de que o consumo atual esteja desmedido ou fora das possibilidades das famílias. O que conseguimos saber é que existe muita demanda a ser suprida e que a oferta de crédito acaba por aumentar o bem-estar das pessoas, na medida em que cria acesso aos mais diversificados bens de consumo”, avalia De Marchi.

Em relação às formas mais comuns de se contrair ou financiar dívidas, o cartão de crédito segue na dianteira, sendo recorrido por 59,6% dos entrevistados. Na sequência, aparecem o uso de carnês (53,3%); crédito pessoal (23,2%); cheque especial e outras dívidas (ambas citadas em 4,5%); e financiamento de carro (3,9%).

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