Geração Y e CEOs têm visões diferentes de negócios, revela pesquisa

SÃO PAULO – Os estudantes da geração Y, nascidos após 1980, apresentam visões diferentes de negócios, ao serem comparados com os CEOs(Chief Executive Officer). Segundo uma pesquisa realizado pela IBM,…

SÃO PAULO – Os estudantes da geração Y, nascidos após 1980, apresentam visões diferentes de negócios, ao serem comparados com os CEOs(Chief Executive Officer). Segundo uma pesquisa realizado pela IBM, com 3,6 mil alunos de 40 países, incluindo o Brasil, os jovens estão mais preocupados com a sustentabilidade e a globalização. Os dados revelam que os estudantes são mais exigentes em relação aos benefícios da globalização. Para 48% dos alunos, as empresas devem otimizar suas operações e não centralizar suas ações. Já para os CEOs este indicador é de 31%. Para os alunos, a globalização é uma maneira das empresas criarem um novo valor.

Outros fatores

Além da globalização, os jovens da geração Y acreditam também que fatores tecnológicos (46%), de mercado (46%) e questões ambientais (42%) são os que mais impactam nas empresas. Os CEOs também consideram estas situações, mas com a incidência de 39%, 56% e 21%, na ordem. Foram citados ainda fatores macroeconômicos, socioeconômicos, geográficos, capacitação dos profissionais e preocupações regulatórias.

O consultor da IBM Brasil, Alejandro Padron, explica que algumas divergências mostram que as atitudes, comportamento e estilo de liderança da geração Y devem ser claramente diferentes das anteriores. “A preocupação com a sustentabilidade é uma característica típica dessa geração, que já nasceu em um ambiente de valorização do consumo consciente. Eles querem mais do que um produto ou serviço de qualidade, querem se identificar com os valores da empresa. Os futuros líderes devem olhar esse tema com muito mais atenção do que os atuais olham atualmente”, diz.

Liderança

Em relação à liderança, alunos e CEOs concordam que a criatividade é fundamental. A característica foi citada por 63% dos jovens e por 60% dos executivos. O pensamento global aparece em segundo lugar para os estudantes, enquanto para os CEOs a integridade ocupa esta posição. Já o fator dedicação quase empata: 27% para os estudantes e 26% para os CEOs.

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