Gestão empresarial em tempos difíceis para a economia mundial

Queda das bolsas de valores no mundo, crédito escasso e recessão à vista. Encarar um cenário como este é assolador para uma empresa despreparada. E o despreparo pode ser resumido na falta de planejamento…

Queda das bolsas de valores no mundo, crédito escasso e recessão à vista. Encarar um cenário como este é assolador para uma empresa despreparada. E o despreparo pode ser resumido na falta de planejamento organizacional, o que dificulta a tomada de decisões mais acertada em tempos como esses. Por isso, a máxima de que planejar é preciso pode ser o ponto delimitador crucial entre as empresas que sairão da crise mais fortes frente àquelas que fecharão as portas.

“Empresas de todos os tamanhos possuem uma visão de futuro, pois sabem aonde querem chegar. O planejamento apenas criará oportunidades de se buscarem as estratégias mais acertadas, pois nenhuma organização deveria ficar à mercê de uma situação econômica ou agindo de forma reativa”, explica o técnico de planejamento da Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS), Alex Poletto. Ele lembra que obter lucros em um momento de aquecimento econômico é fácil, mas que é em situações de dificuldades que as empresas precisam estar realmente embasadas para escolher os melhores caminhos.

Para Poletto, no Rio Grande do Sul é comum que micro e pequenas empresas não tenham planejamento, mas sim busquem teorias sem que se estabeleça uma estrutura por trás que possa levar ao sucesso. Por isso, o técnico lembra que é imprescindível ligar este planejamento ao operacional, ou seja, sair da teoria. “Vivemos um período turbulento que afeta todas as organizações. São ciclos que começam, mas que certamente irão passar, e nessa hora saberemos quem conseguiu sair mais forte, pois buscou as estratégias adequadas ao seu planejamento”, avalia.

Plano em ação
E uma dica para as empresas que estão com dificuldades para tomar providências quanto a uma possível baixa nas vendas está em compreender exatamente de que forma a crise está afetando o seu negócio. “Depois de avaliar isso, é preciso conhecer muito bem seus clientes. Desta forma os gestores estarão capacitados para buscar planos de ação específicos para a crise, com chances a definir medidas emergenciais adequadas”, destaca Poletto.

Outra situação apontada pelo técnico é a realização de um monitoramento constante dos resultados de cada estratégia. “Em tempos de bonança esse monitoramente fica mais espaçado, mas agora isso precisa ser repensado, pois o cenário muda constantemente e é preciso ratificar que as estratégias escolhidas estão gerando bons resultados”, diz. Por fim, não basta definir ações, é preciso comunicá-las às pessoas que formam o processo empresarial como um todo. “As decisões precisam ser plenamente conhecidas pela equipe.”

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