Grandes empresas estão preocupadas com a cultura ética, diz pesquisa

SÃO PAULO – As grandes empresas, com capital aberto e atuação global são consideradas como as pioneiras na discussão e implantação da cultura ética corporativa. Elas não possuem uma área específica…

SÃO PAULO – As grandes empresas, com capital aberto e atuação global são consideradas como as pioneiras na discussão e implantação da cultura ética corporativa. Elas não possuem uma área específica para o assunto, mas a maioria tem um comitê. Os dados constam em estudo realizado pelo Ibope, a pedido da FNQ (Fundação Nacional de Qualidade), e indica que os entrevistados se orgulham das conquistas na área e afirmam sentir os reflexos por este empenho. Foram ouvidos 25 presidentes e diretores das 500 melhores empresas de 2009.

Motivos

Entre os motivos que levaram ao desenvolvimento de uma cultura ética nas empresas, a pesquisa destaca a concorrência com o mercado, a globalização, o compromisso com a sustentabilidade, as redes sociais e a atração e retenção de talentos. Os entrevistados disseram que quase metade dos processos formais foi criada recentemente, há cerca de dois ou três anos. Todos afirmaram ter pelo menos um documento formal, seja um código de conduta, de compliance ou de ética. A iniciativa de ter um código de conduta aconteceu diante da pressão social, dos parceiros e do mercado. Também foram apontados a visão dos executivos de alto cargo da empresa, além da obrigatoriedade de se igualar com o mercado internacional.

Aplicação

Para garantir que a ética seja aplicada, os entrevistados disseram que existem algumas ações. Em geral, o setor de RH (Recursos Humanos) ou a área subordinada a ele é o responsável em caso de dúvida. Os gestores também esclarecem questões sobre o assunto e recebem denúncias, já que uma das suas funções é garantir a aplicação dos códigos de conduta. Em último caso, o presidente ou CEO (Chief Executive Officer) da empresa se dispõe a ser acionado para denúncias encaminhadas pelos gestores. Os entrevistados consideram como as principais vulnerabilidades no cumprimento dos códigos às relações com fornecedores, pois não há vínculo de obrigatoriedade. Eles citaram ainda os próprios colaboradores, que exigem treinamento e vigilância constantes, uma vez que o processo envolve uma profunda mudança de mentalidade das pessoas.

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