Inadimplência de pessoa física é a menor em dois anos e meio, diz BC

No mês passado, inadimplência de pessoa física recuou para 6,7%.
Para todas operações de crédito, inadimplência de 3,1% é a menor da série.

Mesmo com a alta dos juros bancários, os brasileiros…

No mês passado, inadimplência de pessoa física recuou para 6,7%.
Para todas operações de crédito, inadimplência de 3,1% é a menor da série.

Mesmo com a alta dos juros bancários, os brasileiros estão pagando mais suas contas. Segundo o Banco Central, a taxa de inadimplência dos consumidores pessoas físicas voltou a cair em novembro. Nas operações com os chamados “recursos livres”, a inadimplência ficou em 6,7% no mês, ante 6,8% em outubro.

Ainda de acordo com a autoridade monetária, este é o menor patamar desde maio de 2011 – quando a inadimplência somou 6,6%, ou seja, em dois anos e meio. A taxa de inadimplência do BC capta operações de crédito com atrasos superiores a 90 dias nos pagamentos.

No acumulado de 2013, a inadimplência recuou 1,3 percentual, visto que estava em 8% no fechamento do ano passado. As operações com recursos livres excluem o crédito habitacional, os empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o crédito rural.

“O aumento da renda é o principal elemento que explica a queda da inadimplência. É importante também a superação de taxas maiores de inadimplência, registradas em 2011, concentrada na modalidade de veículos”, declarou Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico do Banco Central.

Inadimplência total de empresas

Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas, ainda no segmento com “recursos livres”, somou 3,3% em novembro deste ano – com queda de 0,1 ponto percentual no mês. Para estas operações, trata-se da menor taxa desde abril de 2011 (3,2%).

Considerando a taxa total de inadimplência, o que engloba operações com as pessoas físicas e empresas, ainda nas operações com “recursos livres” (desconsiderando crédito habitacional, rural e operações do BNDES), houve queda de 0,2 ponto percentual em novembro, para 4,8%. É o menor valor desde março de 2011 (4,7%).

Com crédito direcionado, inadimplência é a menor da série

Considerando todas as operações de crédito bancário, o que inclui o crédito rural, empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao setor produtivo e os financiamentos habitacionais, que são modalidades com recursos direcionados (com taxas de juros mais baratas, pois destinam-se a financiar o setor produtivo, a agricultura e a compra de imóveis), a taxa total de inadimplência foi menor ainda em novembro: 3,1%. Segundo o BC, trata-se do menor patamar da série histórica, que começa em março de 2011.

Metodologia

A autoridade monetária mudou, no início deste ano, o formato de registro dos dados de inadimplência e, ao mesmo tempo, também desativou a série histórica que vigorava anteriormente. A instituição ainda não divulgou a nova série para os dados, que tem início em março de 2011. Com isso, estão disponíveis, neste momento, somente dados de dezembro do ano retrasado em diante

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