Inadimplência do consumidor segue em ritmo decrescente e pode fechar o ano em 7,9%

Embora tenha registrado variação de 8,6% em junho, ficando no mesmo patamar da taxa registrada em maio, a inadimplência da pessoa física deve recuar nos próximos meses, conforme aponta o relatório semanal…

Embora tenha registrado variação de 8,6% em junho, ficando no mesmo patamar da taxa registrada em maio, a inadimplência da pessoa física deve recuar nos próximos meses, conforme aponta o relatório semanal da Tendências Consultoria divulgado nesta segunda-feira (17), podendo fechar em 7,9% em dezembro.

A taxa de junho, assim como a de maio, de acordo com a última “Nota de Política Monetária e Operações de Crédito”, do Banco Central, é a maior da série histórica registrada pelo banco. Apesar disso, de acordo com a Tendências, daqui para frente, a inadimplência registrará quedas. E a consultoria não é a única a estimar isso.

Enquanto a Tendências projeta uma inadimplência de 7,9% em dezembro e de 7,2% até o final de 2010, levantamentos da Febraban (Federação Nacional dos Bancos) e da Serasa também apontam para uma trajetória de declínio.

Projeções otimistas
Pesquisa realizada entre os dias 30 e 31 de julho pela Federação, com analistas de 27 instituições financeiras, mostra que a inadimplência ficará em 5,8% este ano, passando para 4,9% no ano que vem.

Contudo, a análise do mês passado ficou menos otimista que a anterior, quando a Febraban esperava uma taxa de inadimplência no patamar de 5,6%. Para 2010, porém, as expectativas ficaram mais otimistas, já que em junho esperava-se um índice de 5% em 2010.

O último Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física também aponta para melhora no nível de inadimplência dos consumidores, sendo que, em julho, a taxa subiu 6,9%, bem abaixo do verificado na comparação do primeiro trimestre de 2009 com o mesmo período de 2008 (+11,4%).

Em ritmo decrescente
As projeções de queda da taxa de inadimplência da pessoa física refletem a melhora do cenário econômico. Afetada pelos reflexos da crise, que se intensificaram a partir de setembro do ano passado, a economia brasileira ficou mais frágil e as taxas de inadimplência subiram, diante da piora das perspectivas do consumidor.

Com a melhora do cenário econômico e o retorno das condições de crédito, o otimismo do consumidor voltou aos níveis pré-crise. De acordo com os analistas da Serasa, contribuíram para a melhora da taxa de inadimplência as contratações no mercado de trabalho, que retomaram o fôlego.

A entidade, a exemplo das demais, também espera que as taxas caiam ainda mais. Ainda assim, os analistas acreditam que 2009 fechará com acréscimo na taxa de inadimplência, frente ao ano passado.

Empresas na contramão
Com relação às empresas, os indicadores não são tão otimistas. A taxa de inadimplência, de acordo com o BC, subiu entre maio e junho, de 3,2% para 3,4%. Porém, a Tendências Consultoria também espera melhora.

Para a entidade, até o final do ano, a expectativa é que a inadimplência entre as empresas feche com variação de 3,2%.

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