Índice de Clima Econômico volta para patamar positivo depois de um ano

O Índice de Clima Econômico do Brasil entrou em patamar positivo após três trimestres no negativo. Em janeiro de 2019, o país teve a maior alta da América Latina, ao passar de -33,9 pontos para 3,6 pontos. 

O Índice de Clima Econômico do Brasil registrou, em janeiro de 2019, o primeiro índice positivo depois de três trimestres com patamar negativo. O Brasil teve a maior alta da América Latina, ao passar de -33,9 pontos para 3,6 pontos, em uma escala de 200 pontos (que varia de menos 100 a 100). Na última pesquisa, feita em outubro de 2018, a pontuação era de menos 33,9 pontos.

A última vez que o país tinha registrado uma pontuação acima de zero havia sido em janeiro de 2018, quando alcançou 4,3 pontos. Na média dos últimos dez anos, no entanto, o país ainda registra uma pontuação negativa (menos 9,9 pontos). A pesquisa, realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), se baseia na avaliação de especialistas de economia do país.

O Índice de Expectativas, que registrou 88 pontos em janeiro, foi o responsável pela melhora no indicador. Em outubro de 2018, a pontuação era de 25,9 pontos. Já o Índice da Situação Atual, apesar de apresentar alta, continuou em patamar negativo em janeiro (-56 pontos). Em outubro do ano passado, a pontuação era de menos 77,8 pontos.

A pesquisa também é realizada em outros países, em colaboração com o instituto alemão Ifo. Na média, o Indicador de Clima Econômico da América Latina teve uma leve melhora de outubro para janeiro, apesar de continuar em patamar negativo, ao passar de -10,7 para -9,1 pontos.

Entre os 11 países latino-americanos pesquisados, o Brasil está em sexto lugar, atrás de Paraguai (23,6 pontos), Chile (13,6), Bolívia (12,4), Colômbia (8,8) e Peru (5,5). O país está à frente de Argentina (-30,8), Equador e México (-41,9), Uruguai (-18,9) e Venezuela (-100).

Entre os Brics, o Brasil está atrás apenas da Índia (10,4 pontos) e à frente de Rússia (-22,1), África do Sul (-33,7) e China (-38,8). Outros países e regiões pesquisados são União Europeia (-13), Estados Unidos (-2,9), Japão (-18,9), Alemanha (11,5), França (-23,8) e Reino Unido (-46,7).

 

Fonte: Agência Brasil
 

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