Índice de vendas do comércio gaúcho tem queda de 2,1% em julho

O comércio do Rio Grande do Sul apresentou, no mês de julho de 2009, variação negativa de 2,1% no seu volume de vendas, considerando-se como período de comparação o mesmo mês de 2008. A queda, de menor…

O comércio do Rio Grande do Sul apresentou, no mês de julho de 2009, variação negativa de 2,1% no seu volume de vendas, considerando-se como período de comparação o mesmo mês de 2008. A queda, de menor expressividade quando comparada aos resultados anteriores, foi bastante influenciada pelo volume de vendas do setor varejista automotivo, que teve taxa negativa de -9,9%. Com isso, o varejo em geral apresentou índice de queda de – 4,5%. Em contrapartida, o atacado apresentou crescimento de 0,3% no seu volume de vendas, com a maior variação no setor de matérias-primas agropecuárias (17%) e a maior queda em material de construção, madeira, ferramentas e ferragens (-13,8%).

Os resultados constam no IVC-RS (Índice de Vendas do Comércio do RS), divulgado hoje (14) pela Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS) em parceria com a FEE (Fundação de Economia e Estatística). Para o economista da Fecomércio-RS, Pedro Ramos, mesmo com a queda, se o resultado for avaliado de forma a não considerar a sazonalidade do período, então esses números das vendas seriam bem mais positivos. “Os gêneros alimentícios, combustíveis e outros tiveram números em alta, diferentemente de meses anteriores. Sem dúvida a antecipação do consumo do segmento de veículos, causada pela redução do IPI no início do ano, influenciou os números de julho”, destaca.

Ramos ainda analisa que, para o comércio em geral, a base de comparação de 2008, no período de forte alta da economia, também reflete na queda apresentada em julho de 2009. Por outro lado, diversos segmentos tiveram melhora nas vendas, como é o caso do ramo varejista de alimentos, bebidas e fumo (1,9%); hipermercados e supermercados (1,9%); combustíveis e lubrificantes (3,2%); e artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos (6,5%). No atacado, as altas registradas foram em veículos, motocicletas, partes, peças e acessórios (8,8%) e matérias-primas agropecuárias (17%).

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