Intenção de consumo das famílias gaúchas aumenta 4,9% em setembro, indica pesquisa da Fecomércio-RS

A intenção de consumo das famílias gaúchas apresentou 123,8 pontos em setembro, o que representa uma elevação de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A maioria dos componentes que formam o…

A intenção de consumo das famílias gaúchas apresentou 123,8 pontos em setembro, o que representa uma elevação de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A maioria dos componentes que formam o indicador registrou alta, no entanto, os resultados continuam acenando para confiança reduzida das famílias no período recente. O dado consta da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas – ICF, elaborada pela Fecomércio-RS e que conta, no mínimo, com 600 famílias em sua amostra.

Entre os fatores determinantes para a manutenção da moderação do otimismo das famílias estão a inflação, que apesar dos sinais de acomodação, atingiu patamar elevado nos últimos meses, a alta da taxa de juros (Selic), que tem refletido nos juros às pessoas físicas, e o baixo crescimento econômico, que se reflete sobre os resultados das empresas e também afeta a segurança das famílias em relação ao emprego.

O indicador que mede a segurança com relação à situação do emprego teve recuo de 0,9% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2013, ficando em 129,2 pontos. “O desempenho fraco da atividade econômica vem impactando na redução do otimismo das famílias dada a menor criação líquida de vagas diante do aumento das demissões que já começa a acenar na elevação da taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre”, alertou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

Ainda no âmbito do mercado de trabalho, a avaliação quanto à situação de renda alcançou 133,5 pontos, aumento de 1,3% sobre setembro de 2013. “Apesar do patamar ainda otimista, é preciso mencionar que mesmo com a alta registrada pelas remunerações médias nos últimos meses, a inflação persistentemente alta contribui para a redução da percepção da renda real das famílias”, destacou Bohn.

O indicador que mede o nível de consumo atual apresentou queda de 0,7% frente a setembro do ano passado, aos 101,8 pontos, ficando em um patamar otimista, ainda que marginal, após cinco meses no campo pessimista. O indicador referente à facilidade de acesso ao crédito caiu 10,3%, ficando em 118,3 pontos; e o referente ao momento para consumo de bens duráveis cresceu 18,6%, aos 126,2 pontos.

Em relação às expectativas, o indicador de perspectiva profissional atingiu 123,7 pontos, apresentando elevação de 12,3% em relação ao mesmo período de 2013. Já a avaliação quanto à perspectiva de consumo, aos 133,7 pontos, representa um aumento de 18,1% sobre setembro de 2013.

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