Lotérica e Correios podem vender dólar

Autorização dada pelo CMN estabelece limite de US$ 3 mil por operação

Preocupado com o aumento do fluxo de turistas ao Brasil na Copa do Mundo de 2014, o governo autorizou as casas lotéricas e as agências dos Correios a fazer compra e venda de moeda estrangeira. Com essa autorização, essas casas poderão trocar dólares por reais e vice-versa. Assim, o número de instituições que podem trabalhar com essa transação irá aumentar no país. A medida, segundo o Banco Central, tem a meta de garantir que a rede de atendimento de câmbio seja suficiente para a demanda de turistas que deve crescer, principalmente nos eventos esportivos. Mas o serviço também deve ser usado pelo turista brasileiro que pretende viajar ao Exterior. Será de US$ 3 mil por operação o limite das operações de câmbio nas casas lotéricas e Correios. É o mesmo valor máximo para recebimentos ou transferências do Exterior. Correios e lotéricas já estavam autorizados a fazer transferências externas. Um exemplo: se um brasileiro que mora no Exterior quer enviar dinheiro para uma pessoa no Brasil, a remessa pode ser sacada em uma dessas casas. O mesmo vale para uma pessoa que queira enviar dinheiro a alguém que esteja fora do país. As agências de turismo que hoje compram e vendem dólares também foram beneficiadas com a ampliação dos serviços. Elas poderão atuar com as transferências ao Exterior, o que até hoje não era permitido.

<>Governo amplia competição entre correspondente bancário

As casas lotéricas e agências dos Correios não são obrigados a oferecer os serviços de câmbio. A medida do governo significa apenas uma autorização para essas operações. A casa que tiver interesse em aderir tem que fazer um contrato com um banco, para ser um correspondente cambial, que é equivalente ao correspondente bancário, mas para transações com moeda estrangeira. As mudanças foram promovidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado por representantes do Banco Central e dos ministérios da Fazenda e do Planejamento. Para ampliar a competição entre os chamados correspondentes bancários, outras medidas foram tomadas. Na hora de oferecer o financiamento, o correspondente terá que apresentar todos os planos de crédito das instituições que representa. Passou a ser obrigatório que o correspondente tenha publicidade e material de divulgação do banco que representa. O governo passou a exigir também dos correspondentes que oferecem operações de crédito que tenham funcionários treinados e certificados para atender os clientes. Eles terão que fazer um curso e usar um crachá de identificação que mostra a capacitação.

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