Mais de 50% dos internautas já compraram em sites de compras coletivas

SÃO PAULO – Em 2011, 51% dos consumidores brasileiros fizeram compras em sites de compras coletivas. Em países como Alemanha, Austrália, Canadá, Chile, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Itália,…

SÃO PAULO – Em 2011, 51% dos consumidores brasileiros fizeram compras em sites de compras coletivas. Em países como Alemanha, Austrália, Canadá, Chile, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Portugal, Reino Unido, Romênia e Turquia, somente 28% dos internautas experimentaram essa modalidade.

De acordo com o 2º Estudo Global Neoconsumidor, realizado pela GS&MD Gouvêa de Souza, o resultado mais expressivo vem dos internautas que nunca ouviram falar dessa modalidade. Enquanto no Brasil apenas 1% afirmou isso, nos outros 14 países entrevistados, o percentual foi de 18%. “O brasileiro tem uma proximidade muito grande com o mundo digital. O consumidor brasileiro gosta de tecnologia”, explica o coordenador do estudo, Luiz Goes.

Segundo Goes, enquanto 51% dos brasileiros realizaram compras em sites coletivos neste ano, na Inglaterra, apenas 19% fizeram esse tipo de compra. “O brasileiro tem uma postura diferente. Aqui as pessoas gostam da coletividade, já os ingleses têm um perfil mais individualista”, completa.

Além da questão cultural, outro fator que faz dos brasileiros potenciais consumidores de sites de compras coletivas é o empenho em pesquisar preços. “No Brasil, os consumidores pesquisam mais, quando veem um preço de um restaurante, por exemplo, no site de compras coletivas, eles olham o próprio site do restaurante para ter certeza que vão pagar menos. Os sites de compras coletivas acabam chamando mais a atenção, por conta das vantagens de preços”, afirma o coordenador.

Perspectiva

Embora o estudo não tenha dados comparativos com a última edição, realizada em 2009, quando os sites de compras coletivas eram praticamente inexistentes no Brasil, as perspectivas para os próximos anos é de expansão. “Os sites de compras coletivas cresceram bastante no Brasil, houve uma adesão muito grande, e esse fenômeno será crescente”, explica Goes.

De acordo com o coordenador, a tendência é de que esses sites sofram algumas mudanças positivas, a fim de criar segmentos. “Hoje os sites de compras coletivas vendem de tudo, mas a perspectiva é de que eles passem a se segmentar, a vender um segmento de produtos ou serviços”, afirma.

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