Massa de Salários cresce mais de 13% em junho e desemprego cai na Região Metropolitana de Porto Alegre

A taxa de desocupação na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) caiu 0,3 p.p. em junho, na margem, alcançando o patamar de 4,7%. Essa marca é a menor para um mês de junho desde o início da série…

A taxa de desocupação na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) caiu 0,3 p.p. em junho, na margem, alcançando o patamar de 4,7%. Essa marca é a menor para um mês de junho desde o início da série histórica em março de 2002, sendo influenciado pelo momento positivo do mercado de trabalho gaúcho, que em junho gerou, aproximadamente, 7,8 mil postos de trabalho.
Cabe destacar, ainda, que houve queda de 0,9 p.p. na taxa de desocupação da RMPA em relação a junho do ano passado. Além disso, a População Economicamente Ativa (PEA) elevou-se 0,37% em junho, na comparação com maio, e o contingente de desocupados apresentou decréscimo de 5,2% no mesmo período de comparação. Ainda, a população ocupada registrou crescimento de 0,66%, também na margem. A análise dos dados indica que a queda na desocupação no mês, assim como ocorreu em maio, decorre tanto do aumento da oferta de trabalho quanto da criação de empregos, refletindo o cenário positivo da atividade econômica gaúcha.
Com relação aos indicadores de renda, o rendimento médio real habitualmente recebido situou-se em R$ 1.427,60, em junho, com leve crescimento em relação a maio (0,34%). Apesar da pequena elevação na margem, esse é o segundo maior valor da série histórica, apenas atrás de abril do ano corrente, indicando que a renda do trabalhador vem se elevando (com acréscimo superior a 9% na comparação com junho do ano passado). Adicionalmente, a massa de salários real cresceu, em junho, mais de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Ressaltamos que a elevação da renda tem impulsionado as vendas do comércio varejista (com elevação de 8,54%, em maio, em relação ao mesmo mês do ano anterior) e proporcionado manutenção da confiança do consumidor em níveis ainda elevados.
Assim sendo, esperamos que nos próximos meses a taxa de desocupação se mantenha baixa para os padrões históricos, ainda que apresente alguma estabilidade, o que pode ser corroborado por um menor ritmo na geração de empregos no Estado, pois o estoque de trabalhadores aptos apresenta sinais de esgotamento (uma vez que já foram criados em torno de 104 mil postos de trabalho, no RS, de janeiro a maio). Ademais, não é esperado que ocorra arrefecimento na atividade econômica gaúcha, apenas alguma acomodação, mantendo inalteradas as nossas projeções de crescimento para o comércio varejista gaúcho no ano (entre 6,6% e 7,4%).

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