Mercado sobe para 5,98% estimativa de inflação para 2014

Foi a 3ª elevação seguida na previsão do mercado para o IPCA de 2014.
Expectativa de inflação para 2013 também registrou alta na última semana.

O mercado financeiro ficou mais pessimista em relação…

Foi a 3ª elevação seguida na previsão do mercado para o IPCA de 2014.
Expectativa de inflação para 2013 também registrou alta na última semana.

O mercado financeiro ficou mais pessimista em relação ao comportamento da inflação neste ano e em 2014, segundo números divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (30) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.

A estimativa dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,72% para 5,73%. Para 2014, a expectativa dos analistas para o comportamento da inflação avançou de 5,97% para 5,98%, de acordo com o levantamento da autoridade monetária.

Esta foi a terceira elevação consecutiva na previsão do mercado para o IPCA do próximo ano. Se as previsões dos economistas dos bancos se confirmarem, o patamar da inflação em 2014 – ano eleitoral – será o maior desde 2011, quando somou 6,50%. Em 2012, a inflação foi de 5,84%.

Sistema de metas de inflação e juros

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem que calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Apesar do sistema de metas de inflação estabelecer uma meta central de 4,5% para este ano e para o próximo, o presidente do BC, Alexandre Tombini, tem se comprometido somente com a queda da inflação neste ano frente ao patamar registrado no ano passado e com um novo recuo em 2014.

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter subido, no fim de novembro, a taxa básica de juros da economia brasileira, de 9,5% para 10% ao ano, o mercado manteve a previsão de novas altas do juro em 2014 – para 10,5% ao ano no fechamento do próximo ano. A expectativa do mercado é que a próxima elevação nos juros, para 10,25% ao ano, já aconteça em janeiro.

Crescimento do PIB

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a previsão dos economistas permaneceu estável em 2,3% na semana passada. Para 2014, a perspectiva também não se alterou, permanecendo, assim, com uma previsão de alta de 2%. O crescimento previsto para 2014 é cerca de metade do estimado no orçamento para o próximo ano – de 3,8%.

Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 ficou estável em R$ 2,34 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar permaneceu em R$ 2,45.

A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2013 subiu de US$ 1,18 bilhão para US$ 1,20 bilhão na semana passada. Para 2014, a previsão de superávit comercial ficou inalterada em US$ 8 bilhões na última semana.

Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na última semana.

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