“Mesmo em um mundo com olhos no digital, focar nas pessoas ainda é a fórmula de sucesso de um negócio”, segundo Regiane Relva Romano, na Febravar

“Foquem nas pessoas para terem sucesso, porque os negócios não tomam decisões, não vendem produtos e não criam relacionamento. Reveja os seus processos e suportem tudo isso com tecnologia. A tecnologia é…

“Foquem nas pessoas para terem sucesso, porque os negócios não tomam decisões, não vendem produtos e não criam relacionamento. Reveja os seus processos e suportem tudo isso com tecnologia. A tecnologia é meio e não o fim”, concluiu a doutora em Administração de Empresas e CIO da Vip-Systems Tecnologia & Inovação, Regiane Relva Romano durante a palestra “Novas tecnologias aplicadas aos negócios” no Congresso Brasileiro do Varejo.

No auditório lotado, Regiane falou para lojistas de todo País que não tivessem medo da tecnologia e nem pré-conceito, pois ela não é só para os grandes mas, sim, para os pequenos também. É preciso não ter medo de inovar. “Se não tem dinheiro, tire fotos da sua coleção e mande para um grupo de WhattsApp. Quanto custou? Nada. Só a criatividade. O varejista tem que gastar o cérebro para inovar de forma simples com plataformas disponíveis e acessíveis”, ressaltou.

A palestrante comentou que isso começa dentro da loja por um sistema básico, que mostre os produtos que mais vendem, que identifique os melhores parceiros e fornecedores e otimize o estoque. E depois, foco total no cliente. O que é preciso? De acordo com a doutora, é necessário encantar e fidelizar o cliente e, para isso, das um atendimento personalizado. “Ele quer ser reconhecido no meio da multidão. E, ao mesmo tempo, quer que seja transparente e que adivinhe o que vai precisar”, disse.
O estabelecimento precisa ter uma aparência impecável. Vai passar a ser um ponto de encontro, de relacionamento, de experiência. “Para isso, o negócio tem que trazer entretenimento para dentro da loja. Tudo com foco na venda”, explicou.

Mas, conforme Regiane, não é só isso. O cliente não compra um determinado produto, compra uma solução e, para isso, não quer saber se a loja está no mundo físico, virtual, no mobile ou nas redes sociais. “Isso vai exigir a revisão de todos os processos, a conectividade de todos os elos da cadeia de suprimentos. Nós estamos no meio de uma revolução. Vamos ter que nos reinventar, vamos ter que ser globais”, afirmou.

Segundo a palestrante, tem-se o chamado neoconsumidor que é digital, global e multicanal. Ele quer mais de tudo. Mais velocidade, informação, conteúdo, opções, variedades, integração de canais, conectividade e mobilidade. E quer pagar menos por tudo isso. “Ele quer tudo por conta de a empresa tê-lo como cliente fiel. A partir do momento que não entrega mais isso, acabou a fidelidade. Daí eu vou ter que inovar”, afirmou. Mas, sempre, quanto mais simples melhor.

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