“Motivação é intrínseca. Pode-se, no máximo, estimulá-la”

Mesa-redonda do segundo dia do Congresso para o Desenvolvimento do Varejo discutiu a motivação de equipe na tarde desta quinta-feira.
O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Seccional Rio…

Mesa-redonda do segundo dia do Congresso para o Desenvolvimento do Varejo discutiu a motivação de equipe na tarde desta quinta-feira.
O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Orian Kubaski iniciou a mesa-redonda desta quinta-feira, 11 de julho, do Congresso para o Desenvolvimento do Varejo, destacando que o diferencial das empresas são as pessoas e que a motivação é intrínseca, podendo, no máximo, ser estimulada. Na ocasião, o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Ronaldo Sielichow, ressaltou a importância do exemplo, ética e transparência com o colaborador, e o diretor de Recursos Humanos do Grupo RBS, Rodrigo Azambuja, a reestruturação do modelo de gestão da área na empresa. Promovido pelo Sindilojas Porto Alegre, o evento paralelo à 1ª Feira Brasileira do Varejo (Febravar) segue até sexta-feira, 12, com visitação gratuita, das 14h às 20h, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael. Apenas as conferências marcadas para as 19h exigem a compra de ingresso, que pode ser feita no site do evento ou na própria feira.
Kubaski citou a frase utilizada por Eisenhower na 2ª Guerra Mundial: “Motivação é a arte de fazer as pessoas fazerem o que você quer que elas façam porque elas o querem fazer”. Ele explicou que elementos psicológicos como autoestima, empatia e afetividade incidem sobre a motivação. Para estimulá-la, afirma, é preciso conquistar a confiança, prometer apenas o que pode cumprir, saber expressar ideias e certificar-se de seu entendimento, colaborar, valorizar as ações da equipe, ser exemplo e formar novos líderes. Já para obter comprometimento e foco, Kubaski observa a necessidade de promover recompensas, dar feedback e de dar importância às pessoas e aos resultados que as mesmas produzem. O presidente do Sindilojas Porto Alegre, Ronaldo Sielichow completa que, independente do tamanho, todas as empresas devem ser geridas como se fossem grandes: “É preciso ter políticas e metas claras, cobrar, avaliar e desenvolver treinamentos”.
Azambuja relatou que o Grupo RBS está baseado em quatro pilares: pessoas, cultura, liderança e execução. Por isso, conta, o modelo de gestão de Recursos Humanos está focado na atração de profissionais com aderência à cultura da empresa, gestão relacionada a um processo de avaliação trimestral e no desenvolvimento pessoal realizado através de investimentos em treinamento. “Apenas este ano, o Grupo já contratou 1,2 mil profissionais. Implantamos um modelo de meritocracia, pois constatamos a vontade que os colaboradores têm de contribuir e transformar. Eles querem ser diferenciados pelas entregas que fazem”, acrescentou. E finalizou a explanação dizendo que, hoje, as mudanças ocorrem tão rapidamente que os profissionais já saem defasados das universidades e que o mercado encontra dificuldades na retenção de talentos. “O profissional atual é muito mais veloz. Permanece, no máximo, três anos na mesma empresa. Após esse período, quer crescer em outra cultura”, conclui.

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