No ano, rendimento médio do trabalhador de Porto Alegre cresceu 2,9%, sinaliza IBGE
A mais recente divulgação da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE mostrou que, em outubro de 2008, para as seis regiões, o rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 1.258,20, uma queda de 1,3% em…
A mais recente divulgação da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE mostrou que, em outubro de 2008, para as seis regiões, o rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 1.258,20, uma queda de 1,3% em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2007, o quadro foi de recuperação (4,5%).
Regionalmente, o rendimento apresentou alta apenas em Belo Horizonte (0,8%) e Porto Alegre (1,2%). Na comparação anual, o comportamento foi de elevação em cinco regiões metropolitanas: Salvador (11,1%), Belo Horizonte (7,4%), Rio de Janeiro (8,5%), São Paulo (2,0%) e Porto Alegre (2,9%). Foi registrada queda no rendimento em Recife (3,6%).
No país, quando se faz a análise do rendimento segundo os grupamentos de atividade, na comparação mensal, obtiveram ganhos os trabalhadores da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, 1,9%, e Construção, 6,4%. O rendimento recuou no comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (0,9%); serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (5,6%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (1,5%); serviços domésticos (0,9%) e outros serviços (2,6%).
O rendimento médio real dos empregados com carteira assinada no setor privado, estimado em R$ 1.214,10, registrou declínio de 0,4%, no mês, e alta de 4,5% no ano. O rendimento médio real dos empregados sem carteira assinada no setor privado, estimado em R$ 809,30, apresentou queda de 1,3%, em relação a setembro, e alta de 1,6% no confronto com outubro do ano passado. O rendimento médio real dos militares e funcionários públicos estatutários, estimado em R$ 2.245,60, apontou queda de 1,2% no mês e alta de 8,0% em relação a outubro do ano passado.