Novo consumidor: 73% dos brasileiros usam a internet para comparar preços

Em um meio cada vez mais digital, a pesquisa loja a loja está perdendo espaço para aquela feita em casa, pela internet. Hoje, a web é um dos meios que ajudam o consumidor a comparar preços. Segundo pesquisa,…

Em um meio cada vez mais digital, a pesquisa loja a loja está perdendo espaço para aquela feita em casa, pela internet. Hoje, a web é um dos meios que ajudam o consumidor a comparar preços. Segundo pesquisa, 73% dos usuários da web no Brasil utilizam a internet para este fim. O percentual é maior que a média global, que ficou em 52%. Os dados são do Estudo sobre o Neoconsumidor, realizado pela consultoria Golvêa e Souza, em parceria com a Ebeltoft – Internacional Retail Experts, divulgada no 12º Fórum de Varejo da América Latina. De acordo com o levantamento, considerando os 11 países pesquisados, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking. A pesquisa revelou, ainda, que 92% dos consumidores entrevistados utilizam a internet para realizar compras, número maior que a média mundial (88%).

Ranking
Os australianos ficaram com a primeira posição entre os consumidores que utilizam sites da internet para a pesquisa de preços, com 76% do total dos usuários. O Reino Unido ficou na segunda colocação. No país, 74% dos consumidores utilizam a internet para comparar preços. Atrás do Brasil, que ficou com o terceiro lugar (73%), vem a Romênia, onde 63% utilizam o meio para pesquisa e Portugal (58%). Segundo o levantamento, ainda estão na lista França (53%), Dinamarca (48%), Estados Unidos (39%), Canadá (38%) e Espanha (28%). A Alemanha ficou na última posição entre os países apurados pela pesquisa: apenas 25% dos alemães utilizam a internet para pesquisa de preços.

Sobre o Estudo
O “Estudo sobre o Neoconsumidor” foi realizado em 11 países com o objetivo de traçar o perfil do novo consumidor e traçar tendências de consumo. Foram feitas 5,5 mil entrevistas em julho deste ano. Somente no Brasil, 500 entrevistas foram feitas no mesmo período em São Paulo, Recife e Porto Alegre. Entre os entrevistados, 26% têm formação universitária, 23% têm o segundo grau completo e outros 23% o ensino fundamental; 50% são homens; 44% têm idade entre 35 a 54 anos e 39% têm idade entre 19 e 34 anos.

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