O Jovem e a Publicidade

O Núcleo Jovem da Editora Abril divulgou o segundo grande estudo sobre hábitos de consumo dos brasileiros entre 13 e 24 anos: “Novos Consumidores – O Jovem e a Publicidade”. O Estudo realizado pela…

O Núcleo Jovem da Editora Abril divulgou o segundo grande estudo sobre hábitos de consumo dos brasileiros entre 13 e 24 anos: “Novos Consumidores – O Jovem e a Publicidade”. O Estudo realizado pela Studio Idéias utilizou questionários pela internet com 1.470 jovens, etapas qualitativa com blogs, Perception Analyzer e focus group.

Interessante notar entre os insights, a importância do afeto e a forte ligação com a família para aqueles que nasceram entre os anos 1980 e 1990. Neste sentido esta geração estabeleceu forte importância da mãe em suas vidas, o que é natural considerando as 20 milhões de mulheres que chefiam sozinhas suas famílias.

Dentre as crenças importantes detectadas pelo estudo, é interessante notar que mais do que o formato ou a mídia, é importante para o jovem: o afeto envolvido, as conexões e a sensação de pertencer a movimentos e grupos, a intimidade e a cumplicidade, a simplicidade, ou seja, conteúdo e tecnologia não precisam ser complexos, a mobilidade que mostra que eles são andarilhos, porém de trilhas conhecidas e a liberdade como auto-expressão.

O estudo identificou um índice de como os jovens percebem os formatos publicitários onde entram: grau de aceitação, presença espontânea e intensidade da reação imediata. O índice NC identificou:
– No extremo negativo aparecem os infomerciais, floating ads, faixas de rua, panfletos e pop ups;
– No extremo positivo: eventos, comerciais de 30’ de TV, advergames customizados, página dupla de revista, vinheta animada em TV, links patrocinados, sampling em revista, publicidade em games e anúncios diferenciados;
– De forma simpática e neutra o jovem se relacionada com cartões postais, jingles, tab do messenger e mídia de elevador.

Dentre as grandes conclusões do estudo destacam-se que o jovem gosta de propaganda inteligente, que não seja óbvia, que os formatos cross e trans media os atingem com força e o melhor é o que é divertido, interessante que permita que eles vivam sem ser interrompidos pela propaganda. Maiores informações do estudo no site: www.njovem.com.br.

* Beth Furtado é Diretora de Planejamento da QG Propaganda, empresa do Grupo Talent, e autora dos livros: Singularidades no Varejo, Horizontes de Consumo e Desejos Contemporâneos.

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