O poder das mulheres no comércio eletrônico

As mulheres estão em menor número na internet, mas nem por isso elas compram menos. São mais participativas nas redes sociais, compram a mesma quantidade que os homens e a tendência é que seja ainda maior….

As mulheres estão em menor número na internet, mas nem por isso elas compram menos. São mais participativas nas redes sociais, compram a mesma quantidade que os homens e a tendência é que seja ainda maior. Não obstante, elas vêm com força e já mostram sua sensibilidade ao quesito “Compras OnLine“.

Quando o assunto é rede de relacionamentos é quase inevitável não pensar no público feminino. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2009, as mulheres comandam as redes sociais e mídias sociais. A pesquisa foi realizada por David McCandless, do blog Information is Beautiful, na qual verificou que das 17 redes pesquisadas, 13 são comandadas por mulheres, e nas outras 4 há equilíbrio entre os sexos.

Ainda nessa pesquisa pode-se perceber que nas 4 redes sociais onde há equilíbrio, estão o LinkedIn e o YouTube, desmitificando a idéia que os homens são os que mais vêem vídeos através do gigante portal de vídeos do Google. Os outros dois portais em que houve empate foram DevianART e Del.icio.us.

De olho nesse potencial gênero, a Lojas Renner passa a ter sua linha de produtos disponível para venda on-line. É verídico que elas ainda preferem as compras off-line, olhar as prateleiras e experimentar cada produto frente ao espelho . Porém, cabe à empresa cativar esse público e lhe dar o inesperado, buscando excelentes estratégias de marketing digital. A empresa utiliza o twitter para divulgar seus produtos e promoções e já conta com mais de 12 mil seguidores.

Em pesquisa realizada no 1º semestre de 2010 pelo e-Bit, foi constatado que 55% dos consumidores que fizeram uma compra pela internet e foram influenciados por uma rede social são mulheres. No e-commerce em geral a divisão é feita exatamente igual: 50% mulheres e 50% homens.

A partir destas informações é possível compor a idéia de que as mulheres são mais influenciadas pelas redes sociais frente aos homens. Sabe-se que as mulheres são mais sensíveis a opiniões sobre um produto, por isso buscam maiores informações sobre apreciações, conceitos e análises de quem já utilizou tal produto.

Essa participação feminina no comércio eletrônico vem aumentando significativamente. Em 2001, elas representavam 39%, em 2005, 42% e já em 2010, representam 50% dos e-consumidores.

Investimentos em banners, bloco de anúncios, adwords e demais, parecem ir perdendo espaço para o investimento em marketing nas mídias sociais. É difícil mensurar o resultado de marketing nas redes, pois nem sempre o resultado é um clique que levará à compra de um produto. O fortalecimento da marca é o mais relevante nessa área. Milhares de usuários estão criticando e elogiando seus produtos, e é por isso que é necessário estar frequentando fóruns e o que mais for necessário, para saber o que estão dizendo, e a partir de então, agir estrategicamente.

Contudo, compreende-se a necessidade das empresas possuírem um perfil nas redes sociais e relacionarem-se com seu público. Nesta etapa, deve-se tomar um enorme cuidado para não ser intrusivo e destruir a imagem de sua empresa. Jamais deixe sua propaganda ser explícita. Sempre que puder, faça comentários, levante discussões saudáveis e mantenha-se atualizado com o mercado e o mundo que o seu público está inserido.

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