O que os lojistas precisam saber sobre o consumidor deste século

Conhecer o cliente é a maneira mais eficaz de concretizar uma venda. Lojistas precisam estar preparados para atender às expectativas de seus consumidores, para que seus investimentos e esforços possam…

Conhecer o cliente é a maneira mais eficaz de concretizar uma venda. Lojistas precisam estar preparados para atender às expectativas de seus consumidores, para que seus investimentos e esforços possam efetivamente estar adequados à realidade de quem compra. Uma pesquisa especial sobre o consumidor do século 21 foi divulgada essa semana pelo Ibope/NetRatings e mostra alguns caminhos a serem seguidos pelos empresários. De maneira geral, os dados sinalizam informações valiosas a respeito desse novo consumidor: emoção é parte vital na hora da compra e a busca por novidades é inerente aos brasileiros.

“Essa pesquisa mostra que o lojista deve estar atente aquilo que atrai o cliente. E a busca por novidades faz parte desse jogo. Por exemplo, mesmo com um celular, as pessoas se interessam por ouvir propostas de outras operadoras e suas vantagens. Ou seja, no consumo com baixo custo de mudança, como vestuário, calçados e informática, as pessoas estão dispostas a investir em algo mais atrativo”, avalia o assessor econômico da Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS), Carlos Cardoso.

Outro dado importante da pesquisa fala sobre os pilares do consumo no país. Segundo o Ibope/NetRatings, o brasileiro muda de marca freqüentemente, bem como compra por impulso e busca ofertas especiais. “Isso sinaliza para o comerciante que uma boa vitrine e publicidade bem feita podem ser decisivos nas vendas”, conta Cardoso. Une-se a isso o indicador de que os brasileiros estão consumindo mais: em 2002, o total de brasileiros que iam às compras com freqüência mínima de 30 dias era de 60%. Atualmente, o número passou para 67%, o que significa pelo menos mais 35 milhões de pessoas realizando compras pessoais.

Para Cardoso, esse aumento foi impulsionado pela melhora de renda das pessoas, além de novos segmentos que passaram a comprar. “Os jovens e pessoas mais velhas passaram a consumir mais, e sem contar o aumento expressivo da classe C, o que trouxe novos consumidores e um aumento na freqüência das compras”, avalia o economista. Ele ainda destaca que conforme a pesquisa, Porto Alegre é a terceira capital pesquisada com maior número de compradores altos (23%), ou seja, que consomem mais de 14 vezes ao mês. A média nacional foi de 18%. “Em Porto Alegre temos um apelo muito grande para as compras. São boas e variadas opções, com shoppings e lojas especializadas. Isso faz a diferença na quantidade de compras”, acredita Cardoso.

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