O varejo consegue pensar simples?

As melhores práticas para o varejista fazer o seu melhor: vender e atender bem o cliente.

Como o varejo brasileiro pode agir de forma estratégica, pensando simples em ambientes complexos, tornando o negócio lucrativo e sustentável em relação a produtos, experiências do consumidor, o papel da loja, a integração com o mundo digital e cultura corporativa? De fato, não é algo de fácil execução. Atento a esse cenário, o fundador da Varesse Retail, Alberto Serrentino, lista as melhores práticas para o varejista fazer o seu melhor: vender e atender bem o cliente.

Baseado em uma extensa observação de mais de 30 anos de vivência com empresas, empresários e líderes, confronto permanente de ideias, em evidências colhidas como vendedor, gestor, estudioso, consultor e conselheiro em varejo, Serrentino acompanha o progressivo aumento de complexidade do ambiente varejista, a integração com o universo digital, no qual as empresas de varejo são desafiadas a pensar na estratégia de negócio e definir as prioridades da gestão. Isso o levou a crer que, em um ambiente de crescente complexidade é cada vez mais importante pensar de forma simples.

“O varejo brasileiro atingiu um patamar de maturidade e possui elevado potencial de médio e longo prazo. O atual cenário caracteriza um novo ciclo para o setor, desde as o processo de expansão das empresas, perseguindo simultaneamente pela competitividade. A crise vivenciada a partir de 2015, deixará um salto de produtividade no varejo em função da retomada determinada e enérgica de decisões difíceis. Haverá ganhos de lucratividade e ciência, que farão o varejo brasileiro continuar avançando em seu processo de amadurecimento”, ressalta Serrentino. 

A vivência do autor com o mercado varejista amadureceu algumas convicções, que sintetizam seu modo de pensar e entender o negócio varejista. Esses valores foram resumidos no livro “Varejo e Brasil: Reflexões estratégicas”, que está em sua segunda edição. Para o especialista, essas convicções podem ser agrupadas em três partes: o entendimento dos ciclos de evolução e amadurecimento do mercado brasileiro; criação de um modelo para a construção de estratégia em negócios de varejo; e aplicação de cinco temas importantes.

Na visão de Serrentino, esses temas são pautados na relação com o produto, o ponto de venda, a experiência de compra; a integração com o mundo digital e o desenvolvimento a partir de propósitos, cultura e engajamento. “O desafio de maior complexidade para empresas de varejo é conseguir ampliar a sua relevância por meio da evolução dos modelos de negócio, para que sejam integrados ao mundo digital”, pontua.

Ele explica que o crescimento do varejo digital em ritmo superior ao tradicional tem sido uma constante em âmbito global nos últimos 20 anos, fazendo que a participação das vendas digitais em relação ao varejo cresça progressivamente. “A transformação digital será bem-sucedida se feita a partir do consumidor, ao invés, dos canais que tentam implementar essa cultura. O grande desafio para integração do mundo digital ao dos negócios de varejo é o desenvolvimento da cultura digital”, completa Serrentino.
 

Fonte: Varejista

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