Otimismo do empresário do comércio gaúcho volta a cair em setembro, aponta pesquisa da Fecomércio-RS

Após dois meses de trégua, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (ICEC-RS) voltou a registrar queda. No mês de setembro, o indicador estacionou no patamar de 107 pontos,…

Após dois meses de trégua, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (ICEC-RS) voltou a registrar queda. No mês de setembro, o indicador estacionou no patamar de 107 pontos, recuo de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme a pesquisa divulgada pela Fecomércio-RS nesta terça-feira (07).

O indicador que mede as condições atuais (ICAEC) permanece no patamar pessimista, aos 76,3 pontos e queda de 11,5% sobre setembro de 2013. “O quadro atual de inflação elevada, aumento recente de juros e, principalmente, crescimento econômico abaixo das expectativas afetam a confiança em relação à economia”, destaca o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Os outros componentes que formam o indicador – percepção quanto ao comércio e à própria empresa – também registraram queda em relação a setembro do ano passado, de 11,9% e 8,7%, respectivamente. Assim, todos os componentes do ICAEC passaram a marcar pontuações pessimistas em setembro de 2014.

No que se refere às expectativas quanto ao futuro (IEEC), a pesquisa mostrou redução de 5,3% em setembro/2014 sobre setembro/2013, aos 140,4 pontos. Apesar da queda, o patamar do indicador de expectativas, ao contrário de condições atuais, continua denotando otimismo dos empresários quanto ao futuro, principalmente no que diz respeito à situação da própria empresa, cujo índice encontra-se em 153,5 pontos.

Já o índice referente aos investimentos do empresário do comércio (IIEC) registrou recuo de 7,0% na comparação com setembro/2013, aos 104,3 pontos. “O nível mais reduzido do indicador que mede a perspectiva de contratação de funcionários (-13,9%) foi determinante para o recuo do IIEC”, afirma Bohn. Na mesma base de comparação, o componente de realização de investimentos também apresentou redução (-7,1%), enquanto a percepção quanto à situação atual dos estoques registrou elevação de 2,8%. O componente de realização de investimentos ingressou de forma significativa no campo pessimista pela primeira vez desde julho de 2013, aos 96,8 pontos.

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