“Ou a gente mergulha e entende, ou fica para trás”, diz Dado Schneider, sobre metaverso
Professor doutor em comunicação trouxe o tema para debate na programação do Congresso Brasileiro do Varejo, na 9ª FBV.
Gestos, imagens, músicas e nada de fala. Assim começou a participação de Dado Schneider, professor doutor em comunicação, no Congresso Brasileiro do Varejo, que acontece durante a 9ª Feira Brasileira do Varejo (FBV). Dividida em duas partes, a palestra Metaverso & Mad Max, contou com um primeiro momento de exposição sobre a complexidade das pessoas em colaborar, a dificuldade de mudar e a educação das crianças como uma forma de melhorar a sociedade, tudo de forma muda. Já na segunda parte, Dado abordou a falta de habilidade das pessoas que nasceram no século XX de se adaptar a uma nova realidade.
Para Dado Schneider, esse é o momento em que uma pessoa precisa da outra e que exige adaptação ao novo. “O futuro mudou bem na nossa vez”, disse ele, lembrando que tudo foi ressignificado quando a pandemia nos apresentou um cenário que tirou a capacidade de prever o que acontecerá no dia seguinte. “A pandemia mudou a dinâmica do jogo”, disse o professor. Outro ponto abordado foi a ira destilada nas redes sociais e ressaltou que esse momento deveria ser de colaboração. “Não é hora de brigar, e, sim, de crescer”, afirmou. Além disso, ele lembrou que o tempo de viver é agora. “Mudar é aceitar o novo. Ou a gente mergulha, ou ficamos para trás”, disse.
A relação com o varejo ficou por conta do vínculo que as marcas têm com seus consumidores, bem como o engajamento dos vendedores. “O metaverso poderá humanizar as pessoas, uma vez que a boa imagem do digital terá que ser sustentada na realidade também”, afirmou Dado. “A nova realidade é mais exigente e mais complexa. Está certo que não estamos preparados para isso, mas as pessoas devem parar de perder o trem. É preciso ter iniciativa”, afirmou o professor doutor.
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