País “ganha tempo” e dólar sobe

No primeiro dia em vigor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6%, o dólar mudou de direção e subiu 1,26%, para R$ 1,687, na maior alta diária desde 29 de junho, quando a moeda americana avançou…

No primeiro dia em vigor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6%, o dólar mudou de direção e subiu 1,26%, para R$ 1,687, na maior alta diária desde 29 de junho, quando a moeda americana avançou 1,57%. A movimentação dos mercados externos, motivada pela inesperada alta de juros na China, também ajudou a puxar o câmbio. A percepção dos economistas, no entanto, é que o Brasil está apenas “ganhando tempo” para que os países cheguem a uma trégua na “guerra cambial”. A tendência é que as medidas adotadas ontem percam vigor e que o governo seja obrigado a lançar mão de novos mecanismos para segurar a alta do real.

Nos bastidores, técnicos afirmam que, se o governo julgar necessário, voltará a carga. No cardápio: elevar o IOF para o investimento estrangeiro em ações, limitar a exposição de bancos e empresas ao câmbio, reduzir a capacidade de gerar negócios com uma mesma operação, ou até adotar medidas mais radicais, como fixar uma quarentena para a permanência dos dólares no país. – Foi uma tentativa de comprar tempo. O Brasil e outros emergentes estão em um fogo cruzado – avaliou Mônica de Bolle, da Galanto Consultoria, sobre o excesso de recursos nos EUA e o câmbio fixo na China. Os países emergentes estão preocupados com o afrouxamento monetário prometido pelo Federal Reserve (o banco central dos EUA) para o início de novembro, que pode inundar o mercado de dólares e desvalorizar a moeda americana.

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