Paquetá prepara suas lojas do futuro

A Paquetá, rede varejista de artigos de vestuário, testou, de junho a outubro, um piloto de sua loja do futuro usando tablets e atendimento móvel para agilizar seus processos de venda.

A novidade,…

A Paquetá, rede varejista de artigos de vestuário, testou, de junho a outubro, um piloto de sua loja do futuro usando tablets e atendimento móvel para agilizar seus processos de venda.

A novidade, realizada nas unidades da Paquetá dos shopping Lindóia e Bourbon Wallig, ambos em Porto Alegre, consistiu no uso de dispositivos móveis por conta dos atendentes. Cerca de dez aparelhos foram utilizados em cada loja.

Através dos equipamentos, os funcionários podiam consultar preços, solicitar itens do estoque e até mesmo finalizar a operação de compra, emitindo a nota fiscal para o smartphone ou e-mail do cliente.

Segundo Gervásio Scheibel, gerente corporativo de Sistemas de Informação da varejista, o piloto inicialmente só aceitou operações realizadas pelo cartão próprio da empresa, já que a homologação do sistema por conta de outras bandeiras só saiu no final de outubro.

“Mesmo assim, foi um teste muito interessante. Só para ter uma ideia, nas unidades que implantamos o projeto, cerca de 55% das compras foram feitas pelo cartão da loja. Os outros 45% usaram o caixa tradicional”, explica.

A implantação foi realizada em parceria com a Oracle, que forneceu a parte de middleware da operação; a Oobj, que ficou responsável pela integração da parte fiscal, usando a plataforma de nota fiscal eletrônica (NF-e) do estado.
Por fim, a Automatech colaborou com a parte dos dispositivos, um leitor de cartões acoplado a um iPhone com a aplicação, e da infraestrutura de rede wireless para o projeto.

De acordo com Schiebel, como este piloto foi realizado em colaboração com outras empresas, o investimento não foi alto, embora tenha demandado um “tempo considerável” de uma equipe dedicada dentro da empresa para formular o projeto.

Para 2014, o plano é dar prosseguimento à ideia, com um roll out de implantações do modelo em outras lojas da rede, em um investimento inicial de R$ 5 milhões, que se estenderá em seis fases, conforme explica o executivo de TI.

“A tecnologia nós já temos e tivemos uma boa resposta dos clientes. Agora temos um desafio mais complexo, que é retrabalhar todos os processos dentro de nossas lojas, para implantar esta novidade”, explica.

Embora o objetivo seja contar com lojas mais automatizadas, Schiebel não acredita que este será o fim dos caixas. Para ele, o uso de mobilidade otimizará o tempo dos funcionários e clientes na loja.

“Com certeza diminuiremos muito as filas e termos mais assertividade em nossos atendimentos com os clientes que usam pagamentos eletrônicos via cartão. É um ganho para a loja e para os clientes”, finaliza.

Até 2015, a Paquetá anunciou um investimento de R$ 400 milhões para aumentar o seu número de lojas de 349 para 500 em todo Brasil. O objetivo é aumentar o faturamento dos R$ 2,2 bilhões no ano passado para R$ 3,5 bilhões, alta de 17%.
Com lojas principalmente na região Sul, mas com atuação também no Sudeste e Nordeste, o Grupo Paquetá também detém as lojas Paquetá Esportes, Esposende e Gaston.

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