Para Luiza Trajano, eleição não trará grande mudança para o varejo

Para Luiza Helena Trajano, CEO do Magazine Luiza, as eleições que acontecerão este ano não trarão mudanças significativas para o varejo no Brasil, seja qual for o resultado.

A empresária participou…

Para Luiza Helena Trajano, CEO do Magazine Luiza, as eleições que acontecerão este ano não trarão mudanças significativas para o varejo no Brasil, seja qual for o resultado.

A empresária participou no último dia 22 de um debate promovido pela Bloomberg, em São Paulo. Perguntada sobre as perspectiva de crescimento do país e sobre o pessimismo da população, a empresária afirmou que o varejo é hoje o maior empregador brasileiro, mas que tem de enfrentar um aspecto negativo, o “”custo Brasil””, que engloba fatores como alta carga tributária e custo de produção. “”Nada vai mudar se a gente não fizer uma reforma política””.

Para Luiza, a mudança virá a partir da educação. “”Vai ter que partir de cada cidadão estudar e fazer valer uma reforma política profunda para que a gente consiga diminuir o “”custo Brasil””. Precisamos de uma reforma trabalhista e de uma reforma tributária””, disse.

De acordo com Luiza, os maiores varejistas do país se uniram há dez anos para pensar no Brasil como um todo e no segmento e conseguiram “”colocar o varejo no lugar que ele merece””. A CEO afirmou ter trabalhado três anos em um comitê para tentar fazer a reforma tributária no Brasil com representantes de vários segmentos, mas nada foi pra frente. “”De acordo com o nosso sistema de votação, cada senador e deputado tem que torcer para o seu estado e, assim, não vai mudar nunca. Os primeiros seis meses pode ser uma beleza e daí um pouquinho volta tudo de novo””.

A empresária criticou a organização da Copa do Mundo. “”A gente poderia ter feito muito melhor. Péssima comunicação, péssima educação da população””. Para Luiza, agora que a Copa já irá acontecer no país, o brasileiro precisa aprender a evidenciar o “”lado positivo”” do Brasil. “”Se a gente não assumir que o Brasil é nosso, a coisa não vai mudar. Vai estar todo mundo focado no país, nós temos que mostrar o nosso Brasil””.

Luiza compartilhou durante o debate que está muito preocupada com a segurança do país durante o mundial de futebol. “”Olha, eu não sou disso, mas eu tenho passado noites muito atentas porque quando a polícia faz greve, você não imagina o que as pessoas fazem””. Luiza afirmou que pediu ao ministro da Justiça, José Euduardo Cardozo, que a Polícia Federal substitua a Polícia Militar imediatamente em caso de greve. “”O Brasil não é dessa agressividade, o Brasil não é desse povo. A Copa teve erros, mas ela está aí, nós não vamos devolver ela nos últimos dias. Nós temos que agora tirar o melhor dessa Copa””.

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