Para onde vai seu cliente

Em um ano de Copa do Mundo, eleições e ainda com rescaldo da crise, é difícil prever o que virá pela frente. Entre as poucas certezas, o fato de que as expectativas dos consumidores continuarão a crescer….

Em um ano de Copa do Mundo, eleições e ainda com rescaldo da crise, é difícil prever o que virá pela frente. Entre as poucas certezas, o fato de que as expectativas dos consumidores continuarão a crescer. Assim, as oportunidades aumentam para as companhias capazes de atender às necessidades de seus clientes, com novos modelos de negócios, produtos e serviços. E mais: com enorme vantagem para as marcas com agenda definida para capturar este consumidor cada vez mais exigente. A Trend Watching, por exemplo, aposta em cinco tendências de consumo que define como cruciais para este ano na Américas do Sul e Central. Leia, abaixo:

Acesso ao ensino
Como o mundo digital ampliou a quantidade de informação ao alcance de todos, a nova e mais bem educada classe média agora busca desenvolvimento e realização pessoal continuada. Os números evidenciam o novo momento: 94% dos brasileiros acreditam que o acesso ao Ensino Superior é vital, ante a média global de 78%. E seis entre os 10 países onde os consumidores estão mais inclinados a comprar produtos e serviços de empresas que apoiam a educação se concentram nas Américas do Sul e Central. Para as marcas, isso significa matar a sede dos consumidores por inteligência, não importa o setor. O essencial é ajudá-los a aprimorar habilidades e conhecimento.

Civiconsumidores
São os cidadãos que impulsionam mudanças. Neste ano, os moradores das grandes cidades irão colocar esse potencial em evidência, na busca por mudanças realmente efetivas.

O combustível, mais uma vez, virá das mídias sociais: 73% dos consumidores das Américas do Sul e Central concordam que as “mídias sociais garantem às pessoas capacidade de influenciar o próximo e gerar mudanças”.

Para as marcas, as oportunidades são claras, diz a consultoria. Com plataformas emergentes que ajudam as pessoas a expressar suas necessidades, é importante oferecer ferramentas que as auxiliem a conquistar objetivos. Um exemplo é a Rio+, plataforma que visa resolver alguns dos problemas da cidade do Rio de Janeiro, mobilizando a comunidade online.

Verdades cruéis
Os consumidores irão encarar a realidade e procurar novas formas de se relacionar com as marcas. Principalmente as que promovam campanhas com elementos inesperados, que tomem a frente em iniciativas arriscadas, que despertem a atenção e que exijam ação. Muitos estarão dispostos a serem tocados por marcas que confrontem questões sociais importantes, como a reciclagem.

Tecnologia que protege
As marcas devem proteger e servir, começando pelo combate às ameaças à segurança pessoal. Afinal, a segurança é uma das principais preocupações: 70% dos moradores das Américas do Sul e Central concordam que o mundo está “cada vez mais hostil e incerto”. Uma questão que abrange, inclusive, a segurança dos dados pessoais. É hora de perguntar: “como aplicar a tecnologia de maneira nova para fazer com que o consumidor se sinta mais seguro?”

Vida sob demanda
O ano é de poupar tempo. A consultoria sugere pensar em produtos e serviços em formatos convenientes, acessíveis instantaneamente, de navegação fácil e, acima de tudo, com um “sentimento de controle e realização”. É preciso mais para seduzir consumidores apressados. Ou seja, garantir que as expectativas cultivadas na internet – acessibilidade, flexibilidade e conveniência – sejam atendidas em todas as experiências de consumo: até mesmo as do mundo físico. De aplicativos que poupem tempo e coloquem o usuário no controle, até modelos de negócios inovadores (como reservas de vagas em estacionamentos em shoppings e drive-thru de pão), é preciso lembrar: o cliente não pode perder nem um segundo do seu tempo.

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