Pesquisa Fecomércio-RS: boa parte do 13º salário será usado para pagar contas

Na semana em que a segunda parcela do 13º salário será paga aos trabalhadores com carteira assinada, a Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS) lança o Quesito Especial 1 –…

Na semana em que a segunda parcela do 13º salário será paga aos trabalhadores com carteira assinada, a Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS) lança o Quesito Especial 1 – Utilização do 13º Salário, que compôs as questões da Pesquisa de Intenção de Compras de Natal da entidade. O objetivo do questionamento foi o de entender de que forma os gaúchos devem utilizar o dinheiro extra, uma vez que estudos da assessoria econômica da Federação previam a injeção de R$ 3,1 bilhões com este recurso, no caso dos trabalhadores com carteira assinada. Somente na região metropolitana de Porto Alegre a quantia deve totalizar R$ 1,8 bilhão.

Realizado entre os dias 5 e 6 de dezembro, com 250 respondentes, o levantamento mostrou que, mesmo com a proximidade do Natal, a maioria dos entrevistados pretende pagar contas (28%), enquanto que a opção por poupar o valor será de 20,4%, seguida por 15,6% que afirmaram que irão utilizar o valor na compra de presentes. Cabe ressaltar que, do público entrevistado, 28% não recebem 13º salário. A análise do economista da Fecomércio-RS Eduardo Merlin é de que a pesquisa indica uma mudança no comportamento do consumidor, que prioriza manter o nome limpo para buscar crédito no futuro. “O interessante é que a escolha por poupar não deixa de ser uma novidade, já que isto só foi possível a partir do Plano Real. Quando tínhamos a inflação exorbitante, poupança não compensava, e guardar dinheiro só era viável com a compra de imóveis e automóveis”, lembra Merlin.

Outro aspecto levantado pelo economista é de que o consumidor está buscando uma programação, ou seja, realiza suas compras – de Natal ou genéricas – fazendo com que a aquisição caiba em seu fluxo financeiro, e não o inverso. “Muito disso é mesmo reflexo de 14 anos de estabilidade econômica. As pessoas aprenderam a valorizar a saúde financeira, e isto tem sido uma construção ao longo desses anos”, acredita. Para Merlin, no momento em que a disponibilidade de crédito voltar ao seu patamar anterior à crise, o consumidor quer estar com sua situação regularizada para poder usar deste crédito.

Veja também

    Noticias

    Sindilojas Porto Alegre marca presença em formatura do 11° BPM

    Veja mais
    Noticias

    Direção do Sindilojas Poa recebe políticos em sua última reunião no ano

    Veja mais
    Noticias

    Obra no Quadrilátero Central será paralisado para as festas de fim de ano

    Veja mais
    Noticias

    Programação de atividades para as obras do centro nesta semana

    Veja mais