Pesquisa Fecomércio-RS revela que 69,2% dos gaúchos possuem dívida

O percentual de famílias endividadas apresentou redução em fevereiro, ao atingir 69,2% das famílias do Estado, número menor do que o de fevereiro do ano anterior (72,2%). Em média, o ano de 2012 teve um…

O percentual de famílias endividadas apresentou redução em fevereiro, ao atingir 69,2% das famílias do Estado, número menor do que o de fevereiro do ano anterior (72,2%). Em média, o ano de 2012 teve um nível de endividamento mais baixo do que o do ano anterior, motivado pela maior incerteza ao longo do ano e em convergência com o menor crescimento da atividade econômica. Ainda é muito cedo para definir se a tendência irá permanecer em 2013.

Os resultados estão reunidos na Peic-RS (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor gaúcho), divulgada nesta quinta-feira (21) pela Fecomércio. De acordo com o presidente da Federação, Zildo De Marchi, um crescimento mais forte da economia nesse ano e a manutenção de taxas de juros mais baixas estimulam o endividamento.

“Percebemos que a maior seletividade dos bancos na concessão de crédito, decorrente da elevação da inadimplência no ano passado e do conhecimento gradual do novo perfil do tomador, está contribuindo para amenizar a expansão do crédito, podendo ser um fator a influenciar o percentual de famílias endividadas em 2013”, explica De Marchi.

O aumento do endividamento na comparação com o mês passado ocorreu para as duas faixas de renda analisadas. Nas famílias com renda inferior a 10 salários mínimos, o endividamento foi de 67,1% em janeiro para 71,3% em fevereiro. Nas famílias com rendimento superior a 10 salários, o percentual de endividadas aumentou de 50,5% em jan/13 para 60,5% em fev/13.

A parcela de famílias que se declara muito endividada permaneceu praticamente estável, com elevação de 13,2% na divulgação de jan/13 para 13,5% em fev/13. O tempo médio de comprometimento com dívidas permaneceu estável em 6,2 meses.

Os principais tipos de dívida atualmente são: cartão de crédito (81,1%), carnês (23,6%) e cheque especial (9,2%). O cartão de crédito se consolida como a ferramenta mais difundida de uso de crédito entre as famílias gaúchas. Desde o início da pesquisa, essa modalidade de crédito lidera, de forma isolada, os tipos de dívida.

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