Pesquisa mostra que 72,3% dos trabalhadores são assalariados

Os portoalegrenses são majoritariamente comandados por alguém em seu local de trabalho. A afirmativa é da economista Lúcia Garcia, coordenadora técnica do sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do…

Os portoalegrenses são majoritariamente comandados por alguém em seu local de trabalho. A afirmativa é da economista Lúcia Garcia, coordenadora técnica do sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Dieese.
“Em 2008, fizemos um estudo junto à população em idade ativa na Capital – a partir de 14 anos de idade – e detectamos que dos 682 mil trabalhadores ocupados na época, 72,3% eram assalariados”, informa. Destes, 49,3% eram funcionários do setor privado, 17,2% trabalhavam para o setor público e 5,8% eram empregados domésticos. Apenas 22,6% da população ocupada no período possuía negócio próprio.

As informações apuradas pela pesquisa na Capital mostram que 62,6% dos 1,208 mil indivíduos com mais de 14 anos atuavam no mercado de trabalho, entre maio e outubro de 2008. Ao responder às perguntas da pesquisa, 85% dos entrevistados assalariados afirmaram que no momento da contratação foi exigido algum pré-requisito. “O mercado de trabalho em Porto Alegre é bastante exigente”, avalia Lúcia. De acordo com a pesquisa, os principais requisitos para ser admitido em um emprego são escolaridade ou experiência anterior.

“No setor público é fundamental a escolaridade”, ressalta a economista, destacando que mais de 95% dos trabalhadores precisaram apresentar grau de escolaridade. Já entre os empregados domésticos é a experiência que predomina, embora um terço dos entrevistados tenha dito que precisou apresentar carta de referência ou comprovar experiência. “Para setor privado, os dois pré-requisitos são necessários”, diz Lúcia.

A economista afirma que, entre os trabalhadores para os quais foram requeridos critérios de escolaridade, o tempo de permanência no posto é bastante longo, principalmente para quem tem curso de qualificação.

“Registramos rotatividade menor e remuneração melhor para os mais capacitados.” Entre 2005 e 2008, 29% dos residentes fizeram algum tipo de curso. Entre os que buscaram qualificação, a maioria estava desempregado (42%), mas desocupados e inativos também se enquadraram. Naquele período, 6,1% da população portoalegrense estava em situação de desemprego, 56% encontrava-se ocupada e 37% eram inativos no mercado de trabalho, incluindo crianças, adolescentes e idosos entre outros.

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